Por: José Mendes Pereira
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Areia Branca é
uma cidade localizada no Estado do Rio Grande do Norte,
e está distante da capital Natal - 330 km. A cidade tem suas belas praias de
areias brancas, dunas e falésias, apresentando uma das mais ricas e variáveis formações
geográficas do Estado. O município é um
dos maiores produtores de sal do Brasil, e que é conhecido por "Terra
do Sal".
Em 2007 sua
população era estimada em 25.124 habitantes, e o município tem uma área
territorial de 358 km2. Foi emancipado de Mossoró através da Lei nº 10, de 16 de fevereiro de 1892.
Limita-se com os municípios de Grossos (Oeste), Mossoró e Serra do Mel (Sul) e Porto do Mangue (Leste), e ao Norte é
banhado pelo Oceano Atlântico.
Porto Ilha - Rn - ttibunadonorte.com.br
Areia Branca
tem Porto, (denominado Porto Ilha), uma das maiores obras do então presidente
Emílio Garrastazu Médici, mas é distante da cidade e é construído em alto-mar.
Cais em Areia Branca - Rn -www.flickr.com -
Apesar de ter
seu Cais são poucos areia-branquenses que conhecem de perto navios. Com este
total de habitantes, talvez, apenas mil pessoas já chegaram a ver de pertinho um
navio.
Navio - www.hansgrohe.com.br
Certa vez, um
senhor que urgentemente precisava viajar de Areia Branca para Mossoró, no mesmo Estado, dirigiu-se à estação de ônibus, que funcionava nas imediações da matriz, próximo ao Cais.
Ao chegar, tentou
ocupar um lugarzinho no automóvel. Mas foi impedido, pois o ônibus já estava
totalmente lotado de passageiros.
Querendo um
lugarzinho, e se não fizesse algo diferente para ludibriar os passageiros, não
chegaria a Mossoró naquele dia, logo saiu com uma invenção:
- Pessoal, eu
vi agora uma coisa que eu nunca tinha visto em toda minha vida. Chegou agora a
pouco no Cais, um enorme navio. Pelo que eu calculei ele tem pra mais de 200
metros.
O primeiro a descer
do automóvel foi o motorista, que de imediato o abandonou. Em seguida os
passageiros enlouquecidos foram saindo quase atropelando uns aos outros, na
intenção de verem aquele navio. Nunca tinham visto tal coisa. Desceram e saíram
em correrias em direção ao Cais, para verem o grande navio.
O sujeito que
dera a notícia, entrou no ônibus, colocou a sua mala no bagageiro e ficou
aguardando aquela gente. E sabendo que talvez pudesse levar umas boas lapadas
dos viajantes, assim que eles retornassem ao ônibus, abriu a mala, tirou calça e camisa, vestindo-se rapidamente, para
que os passageiros não o reconhecessem. E ali tornou a se sentar novamente em
uma das poltronas, aguardando o retorno dos enganados.
Depois de
quinze minutos, já chateado com tanta espera, disse consigo mesmo: “- Será que
chegou mesmo um navio no Cais?”.
Indeciso,
achou que a sua mentira tornara-se verdade, e foi até lá, para ter certeza se o
que ele dissera era verdade.
No meio do
percurso, encontrou todos os passageiros de volta, que por sorte, não o
reconheceram, devido ele estar com roupas diferentes.
Foi até ao
Cais, observou, mas nada viu. Apenas alguns pequenos barcos flutuavam nas esverdinhadas
águas marítimas
Logo retornou
ao ônibus, e ao chegar, novamente o automóvel estava totalmente lotado com os
mesmos passageiros. Apenas sua mala estava jogada no piso do automóvel.
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Autor:
José
Mendes Pereira
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