Por: José Mendes Pereira
Mais ou menos na década de setenta do século que se passou
um senhor de nome João Posseiro, como era conhecido em toda região, que possuía
uma grande parte das terras que fica localizada entre a Favela e a Barrinha,
propriedade adquirida través de invasão, e não tendo condições para manter a
sua enorme propriedade, resolveu colocar uma parte à venda, e não demorou muito
para aparecer o comprador, um senhor de nome Cristóvão, nascido em Assu, e não
se sabe por que ele era tão ruim, uma vez que quem nasce naquela cidade, se
não for bom, mas pelo menos tenta mostrar que é.
Mas o Cristóvão era um verdadeiro desumano, perverso, criava encrencas até por fezes dos seus animais.
Assim que o Cristóvão recebeu a sua propriedade demorou um pouco a explorá-la, alegando que necessitava cercar uma boa parte, já que ele iria trazer todos os seus animais lá da cidade de Assu.
A fama ruim do Cristóvão estava em todas as partes de Mossoró e dos sítios vizinhos, e que muitos já lamentavam, dizendo que a tranquilidade que tinha a Barrinha, Angicos, Curral de Baixo, Melancias, Mulungu, Cordão de Sombra, todos estes iriam perder o seu rumo, porque o o novo vizinho quando não brigava, ficava cutucando os animais dos seus vizinhos, chegando até quebrar as patas de algumas criações, justamente para que a sua vizinhança perdesse o gosto de criar, e vendesse as suas propriedades a ele.
Querendo conhecer a estrada conhecida como a dos Néo, sendo que esta família os membros eram meus tios, adentrou por ela, onde iria passar pelas casas de todos eles.
Ao chegar aos fundos da terra do meu pai foi de encontro à casa de um dos moradores, seu Júlio Pereira, sendo que este tinha uma olaria de telhas e tijolos, e fazia alguns meses que residia com meu pai.
E lá, o Cristóvão disse ao seu Júlio Pereira que estava indo para uma propriedade de um senhor chamado Cristóvão, que havia comprado ao João Posseiro. Mas o Cristóvão estava apenas querendo saber se ele mesmo tinha bom nome por aquela região.
E virando para o seu Júlio, perguntou-lhe:
- O senhor conhece este homem que comprou a propriedade do João Posseiro, chamado Cristóvão?
- Não, senhor! Eu não o conheço. Apenas já ouvi falar sobre ele, o novo proprietário desta região.
- Mas eu acredito que muitos que moram por aqui, o conhecem. – Dizia o Cristóvão. – Ele é lá das bandas de Assu.
- De onde ele é eu já ouvi falar, senhor, mas não conheço e nunca o vi nem na feira do alho.
- Mas o senhor sabe me dizer se ele é gente boa, ou não é?
- Senhor, eu não posso dizer nada com o homem que comprou a propriedade do João Posseiro, porque eu não o conheço. Mas todos que moram por aqui, usam as mesmas palavras: "dizem que ele é coisa muito ruim.
O homem baixou a cabeça, saiu em direção ao seu automóvel, entrou, ligou-o e foi embora.
Mas o Cristóvão era um verdadeiro desumano, perverso, criava encrencas até por fezes dos seus animais.
Assim que o Cristóvão recebeu a sua propriedade demorou um pouco a explorá-la, alegando que necessitava cercar uma boa parte, já que ele iria trazer todos os seus animais lá da cidade de Assu.
A fama ruim do Cristóvão estava em todas as partes de Mossoró e dos sítios vizinhos, e que muitos já lamentavam, dizendo que a tranquilidade que tinha a Barrinha, Angicos, Curral de Baixo, Melancias, Mulungu, Cordão de Sombra, todos estes iriam perder o seu rumo, porque o o novo vizinho quando não brigava, ficava cutucando os animais dos seus vizinhos, chegando até quebrar as patas de algumas criações, justamente para que a sua vizinhança perdesse o gosto de criar, e vendesse as suas propriedades a ele.
Querendo conhecer a estrada conhecida como a dos Néo, sendo que esta família os membros eram meus tios, adentrou por ela, onde iria passar pelas casas de todos eles.
Ao chegar aos fundos da terra do meu pai foi de encontro à casa de um dos moradores, seu Júlio Pereira, sendo que este tinha uma olaria de telhas e tijolos, e fazia alguns meses que residia com meu pai.
E lá, o Cristóvão disse ao seu Júlio Pereira que estava indo para uma propriedade de um senhor chamado Cristóvão, que havia comprado ao João Posseiro. Mas o Cristóvão estava apenas querendo saber se ele mesmo tinha bom nome por aquela região.
E virando para o seu Júlio, perguntou-lhe:
- O senhor conhece este homem que comprou a propriedade do João Posseiro, chamado Cristóvão?
- Não, senhor! Eu não o conheço. Apenas já ouvi falar sobre ele, o novo proprietário desta região.
- Mas eu acredito que muitos que moram por aqui, o conhecem. – Dizia o Cristóvão. – Ele é lá das bandas de Assu.
- De onde ele é eu já ouvi falar, senhor, mas não conheço e nunca o vi nem na feira do alho.
- Mas o senhor sabe me dizer se ele é gente boa, ou não é?
- Senhor, eu não posso dizer nada com o homem que comprou a propriedade do João Posseiro, porque eu não o conheço. Mas todos que moram por aqui, usam as mesmas palavras: "dizem que ele é coisa muito ruim.
O homem baixou a cabeça, saiu em direção ao seu automóvel, entrou, ligou-o e foi embora.
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Autor:
José Mendes Pereira
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