Por José
Mendes Pereira
Às vezes a gente
ignora o péssimo comportamento de um amigo, um primo, parente..., ou até mesmo
de pessoas que nem fazem parte da nossa família, convivência, do nosso círculo
de amizade. Mas para julgarmos o outro, o certo seria colocarmos no seu lugar,
para depois abrirmos a boca e dizermos o que bem pensamos do outro.
Identidades: 1- Zé Paulo, primo; 2 -Venâncio Ferreira, tio; 3 - Sebastião Paulo, primo; 4 - Ezequiel, irmão; 5 João Ferreira, irmão; 6 -Pedro Queiroz, cunhado (casado com Maria Mocinha, que está à sua frente, sentada); 7- Francisco Paulo, primo; 8- Virgínio Fortunato da Silva, cunhado (casado com Angélica) 9 – Zé Dandão, agregado da família. Sentados, da esquerda para direita: 10 - Antônio, irmão; 11-Anália, irmã; 12 - Joaninha, cunhada (casada com João Ferreira); 13 -Maria Mocinha, ou Maria Queiroz ,irmã; 14-Angélica, irmã e 15 - Lampião. Dos nove irmãos da família Ferreira, dois estão ausentes nesta foto: Levino, que morrera no ano anterior, 1925, no sítio Tenório, Flores do Pajeú/PE, em combate contra as volantes paraibanas dos sargentos Zé Guedes e Cícero Oliveira. E Virtuosa, que, sinceramente, não sei dizer se simplesmente não quis aparecer na foto, ou já era falecida. Élise Jasmin afirma no seu Livros cangaceiros, que esta foto foi feita por Lauro Cabral de Oliveira, que dividiu então com Pedro Maia, a fama de fazer as fotos de Lampião, bando e familiares em Juazeiro, Março de 1926. Fonte: Volta Seca.
Muitos que
ainda não conhecem o que significa a palavra "cangaceiro", e o porquê
das perversidades que fez o rei do cangaço e seus comparsas, acham que eram uns
verdadeiros desumanos. Na verdade eles eram. Mas para o sujeito saber como tudo
começou e dar a sua opinião, é preciso que leia livros sobre o cangaço, os
quais encontrará em diversas livrarias do nordeste e do Brasil, como por
exemplo: diretamente na Livraria do Professor Pereira, lá em Cajazeiras, no
Estado da Paraíba, através deste e-mail:
franpelima@bol.com.br.
franpelima@bol.com.br.
A péssima e
aperreada vida que ganhara a família de José Ferreira da Silva, não foi fruto
de si mesma, mas causada por vizinho que não teve um tico de dó, mudando a sua
bela vida que tinha nas terras de Pernambuco, desmoralizando-a
desnecessariamente, só no intuito de vencer, de magoar, de humilhar, de vingar
as acusações de roubos de animais feitas por Virgulino Ferreira da Silva,
o futuro Lampião.
Lampião
consertando equipamento
Baixar a
cabeça e entregar o lombo para o inimigo bater, o que irá acontecer é que o
castigador sente logo a fragilidade do castigado, que não tem coragem de
reagir, e daí passará a enfrentá-lo para vencê-lo de qualquer forma, já que o
castigado aceita.
Foi o caso do patriarca José Ferreira da Silva, homem íntegro, paciente, honesto, e não queria ver nenhum escândalo dentro da sua família, e nem desavenças com os seus vizinhos, principalmente causados pelos seus filhos, findou no que findou. Se desde o início José Ferreira da Silva tivesse endurecido o pescoço, como se diz, contra qualquer um dos seus vizinhos que tentasse lhe desrespeitar, juntamente com seus filhos, tinha evitado tamanha confusão, porque o inimigo, no caso o Zé Saturnino, teria temido, e a confusão perderia forças para seguir, morrendo ali mesmo. E como José Ferreira não apoiava os filhos, Zé Saturnino já sabia que um a menos na confusão não participaria, no caso José Ferreira, esperava vencê-los de qualquer jeito.
Foi o caso do patriarca José Ferreira da Silva, homem íntegro, paciente, honesto, e não queria ver nenhum escândalo dentro da sua família, e nem desavenças com os seus vizinhos, principalmente causados pelos seus filhos, findou no que findou. Se desde o início José Ferreira da Silva tivesse endurecido o pescoço, como se diz, contra qualquer um dos seus vizinhos que tentasse lhe desrespeitar, juntamente com seus filhos, tinha evitado tamanha confusão, porque o inimigo, no caso o Zé Saturnino, teria temido, e a confusão perderia forças para seguir, morrendo ali mesmo. E como José Ferreira não apoiava os filhos, Zé Saturnino já sabia que um a menos na confusão não participaria, no caso José Ferreira, esperava vencê-los de qualquer jeito.
Antes que
julgue a família Ferreira, adquira logo o livro "LAMPIÃO A RAPOSA DAS
CAATINGAS", de autoria do escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra
Lima Irmão, para você entender o que realmente aconteceu com os Ferreira nos
anos 20 e 30 do século passado.
Encontro em
Piranhas - da esquerda para a direita: José Bezerra, Paulo Brito e Oleone
Coelho Fontes. Paulo Brito, filho do legendário João Bezerra, que comandou a
tropa no tiroteio da Grota do Angico, quando morreu Lampião, sustém na mão o
livro "No Rastro das Alpercatas do Conselheiro", de Oleone Coelho.
O livro é
cheio de informações que muitos estudiosos do cangaço ainda não conhecem. O
leitor irá conhecer a vida dos Ferreira, desde os pais de José Ferreira e dos
pais de dona Maria Sulena da Purificação, casamento dos patriarcas dos
Ferreira, primeira residência, mudanças de sítios para outros, empurrados por
Zé Saturnino
da Fazenda Pedreiras - o inimigo nº 1 de Lampião
Zé Saturnino,
as propriedades que os pais dos Ferreira possuíram, comprovadas com documentos
e cópias em poder do autor do livro; sofrimentos, humilhações, decepções,
perseguições, acordos, roubos de animais..., mortes dos pais dos Ferreiras...,
a causa da morte de dona Maria Sulena (Maria Lopes), a morte de José Ferreira
da Silva...
O livro é uma excelente obra, e foram 11 anos de pesquisas. O livro não é apenas a família Ferreira, está completo sobre "cangaço".
Os pais de Lampião - José Ferreira da Silva e dona Maria Lopes - http://meneleu.blogspot.com.br
O livro é uma excelente obra, e foram 11 anos de pesquisas. O livro não é apenas a família Ferreira, está completo sobre "cangaço".
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Páginas: 736
- Tamanho: 29
centímetros
- Largura: 21
centímetros
- Altura: 4
centímetros
Valor: 90,00 Reais
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adquiri-lo é através deste e-mail:
josebezerra@terra.com.br
http://blogdomendesemendes.blogspot.com