Por: José Mendes Pereira
Em todas as
profissões existem os bons profissionais e os péssimos, e estes últimos, nunca ligam para
exercer as suas funções com responsabilidade, amor, e levam mesmo do
jeito que o barco sem remo é dominado pelo vento.
Mas não vamos derrotá-los! Eles estão ocupando funções que realmente não são as suas praias. Muitas vezes os chamamos de desleixados, burros, bambos, reincidentes, mas a gente sabe o quanto é difícil se ocupar função quando não se nasceu para ela. É pior do que pirão de doente. Quanto mais ele come, mais ele ver o pirão aumentar no prato.
O Zé Brasileiro formou-se em veterinária em uma das universidades do Brasil, mas nunca teve interesse para ser um grande médico veterinário, porque havia sido forçado pelo pai, que já era um pequeno fazendeiro. Mas o Zé quando matriculou-se na universidade, já passava dos 22 anos de idade, e ao sair de lá, já estava com 34 anos completos.
Quando os seus amigos falavam sobre a sua futura formatura em veterinária, ele respondia apenas com esta frase: "-Vamos mudar de assunto, gente! Este assunto, no momento não cabe aqui.".
Mas mesmo que quisesse ou não, o Zé era médico veterinário. Aquele que examina o cavalo, que faz parto na vaca, na leoa, que passa remédios para a ovelha, para o elefante, para o cachorro...
Ciente do grande médico que acabara de receber a sua autorização para atuar como veterinário, o pai, não querendo que ele saísse para trabalhar em outras fazendas, empregou-o na sua própria propriedade. E a partir daquele dia, o Zé era o veterinário que tanto o pai desejava
Mas o Zé não havia aprendido quase nada na universidade. Passara o tempo ali, como um inútil, desprestigiado pelos professores e alunos, que o consideravam como um relaxado, um bestalhão, um ridículo aluno, que nunca tivera o mínimo interesse de saber com quantos paus se espicham um couro de um animal. Mas como o pai havia o contratado como veterinário da sua fazenda, agora o Zé tinha que exercer a sua função, provando que era um excelente veterinário.
Mas não vamos derrotá-los! Eles estão ocupando funções que realmente não são as suas praias. Muitas vezes os chamamos de desleixados, burros, bambos, reincidentes, mas a gente sabe o quanto é difícil se ocupar função quando não se nasceu para ela. É pior do que pirão de doente. Quanto mais ele come, mais ele ver o pirão aumentar no prato.
O Zé Brasileiro formou-se em veterinária em uma das universidades do Brasil, mas nunca teve interesse para ser um grande médico veterinário, porque havia sido forçado pelo pai, que já era um pequeno fazendeiro. Mas o Zé quando matriculou-se na universidade, já passava dos 22 anos de idade, e ao sair de lá, já estava com 34 anos completos.
Quando os seus amigos falavam sobre a sua futura formatura em veterinária, ele respondia apenas com esta frase: "-Vamos mudar de assunto, gente! Este assunto, no momento não cabe aqui.".
Mas mesmo que quisesse ou não, o Zé era médico veterinário. Aquele que examina o cavalo, que faz parto na vaca, na leoa, que passa remédios para a ovelha, para o elefante, para o cachorro...
Ciente do grande médico que acabara de receber a sua autorização para atuar como veterinário, o pai, não querendo que ele saísse para trabalhar em outras fazendas, empregou-o na sua própria propriedade. E a partir daquele dia, o Zé era o veterinário que tanto o pai desejava
Mas o Zé não havia aprendido quase nada na universidade. Passara o tempo ali, como um inútil, desprestigiado pelos professores e alunos, que o consideravam como um relaxado, um bestalhão, um ridículo aluno, que nunca tivera o mínimo interesse de saber com quantos paus se espicham um couro de um animal. Mas como o pai havia o contratado como veterinário da sua fazenda, agora o Zé tinha que exercer a sua função, provando que era um excelente veterinário.
g1.globo.com
Assim que assumiu o posto como médico veterinário, em uma das suas primeiras consultas em algumas reses, e sem tempo de fazer exames para diagnosticar a doença, o Zé aplicou doses contrárias às doenças dos animais, fazendo com que todos tivessem mortes rápidas.
Um famoso cavalo que o pai tinha como o seu animal de estimação, tendo quebrado uma das patas, o Zé, em vez de engessar o membro do animal, levou-o até ao curral, e lá, fez a amputação da pata, deixando-o apenas com três patas e inutilizado.
Um famoso cavalo que o pai tinha como o seu animal de estimação, tendo quebrado uma das patas, o Zé, em vez de engessar o membro do animal, levou-o até ao curral, e lá, fez a amputação da pata, deixando-o apenas com três patas e inutilizado.
http://sosbicho.wordpress.com
Um enorme galo da fazenda adquirido em feiras de animais por um exorbitante valor, os esporões não mais o deixava andar normalmente, o Zé cerrou-o, e a partir deste dia, nem mais no poleiro o galo subia.
ultimosegundo.ig.com.br
Um lindo pavão que o fazendeiro criava desde alguns anos, enfeitando o terreiro da sua casa, o Zé resolveu cortar todas as suas penas, e sentindo falta das suas plumas e já sem beleza corporal, ficou desgostoso, e cinco dias depois o pavão morreu de desgosto.
Um lindo pavão que o fazendeiro criava desde alguns anos, enfeitando o terreiro da sua casa, o Zé resolveu cortar todas as suas penas, e sentindo falta das suas plumas e já sem beleza corporal, ficou desgostoso, e cinco dias depois o pavão morreu de desgosto.
Certa vez, com
uma só facãozada cortou o bico de uma avestruz. E quando perguntavam por que
havia cortado o bico da avestruz, ele dizia que que era para a ave
engordar. Mas nem chegou a isso. Dois dias depois a avestruz faleceu de fome.
Sem o bico ave nenhuma se alimenta.
marianacaltabiano.com.br
Quando adoeciam animais nas fazendas vizinhas, sempre o Cristóvão, um ajudante da fazenda dizia em tom de zombaria:
- Chame o Zé para cuidar do seu animal.
Mas as respostas dos fazendeiros eram dadas de imediato:
-Deus me livre do Zé Brasileiro na minha fazenda! Deus me livre! Nossa!
O Zé Brasileiro era um verdadeiro destruidor de animais. Parece que o ódio o acompanhava de longos anos. "Deus me livre do Zé Brasileiro na minha fazenda".
Minhas
simples histórias
Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.
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Fonte:
http://minhasimpleshistorias.blogspot.com
Autor:
José Mendes Pereira
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