Por: José Mendes Pereira
João Malamanha era do mundo, sem naturalidade
registrada em nenhum cartório brasileiro, apenas escondia-se às margens do Rio
Mossoró, próximo ao clube ACDP
jotamaria-recreativo.blogspot.com
Era negro e de cabelo enroscado ao crânio, feioso,
magro, nenhum dente natural; usava uma prótese fabricada ainda quando havia
surgido a dentadura. Só a sua altura dava medo em ver, tendo mais
de 2 metros de altura. Mas apesar de ser magrão seus braços eram como de
lutador de luta livre, e bastante longos. De mãos gigantes, além do normal.
Ninguém se atrevia em lhe dizer uma palavra que o
incomodasse. Todo mundo o temia, todos lhe tinham respeito, todos curvavam-se
diante dele. Era um verdadeiro agigantado animal.
Vivia de consertar automóveis, mas não dos bons,
rinzote. Mesmo sendo um péssimo mecânico era procurado pelos
proprietários de carros. Como Mossoró estava começando a vida, qualquer um
mecânico era bem-vindo, desde que fizesse o automóvel partir sua hélice.
Uma vez matara um sujeito só com um cocorote aplicado em seu crânio pela sua maldita e deformada mão. Outra vez, fez um sujeito beber um litro de creolina, quase de um gole só. O homem baixou hospital, mas por
sorte, não morreu, porque vomitou o ofensivo líquido de uma só vez.
E outra vez, capou um sujeito por ter cantado uma de suas sobrinhas. Quando este chegou à casa da moça, ao estirar a mão para cumprimentá-la disse-lhe: "-Pegue na minha". A moça sentindo-se desrespeitada, contou para João Malamanha, que de imediato cuidou de encontrar o miserável, levando-o até ao matagal, e lá, fez o horroroso serviço. João Malamanha era assim mesmo. Bruto, perverso, de cara fechada...
E outra vez, capou um sujeito por ter cantado uma de suas sobrinhas. Quando este chegou à casa da moça, ao estirar a mão para cumprimentá-la disse-lhe: "-Pegue na minha". A moça sentindo-se desrespeitada, contou para João Malamanha, que de imediato cuidou de encontrar o miserável, levando-o até ao matagal, e lá, fez o horroroso serviço. João Malamanha era assim mesmo. Bruto, perverso, de cara fechada...
www.pintodibujos.com
Quem mais sofreu com os seus malditos castigos foi o
Leandro, um ajudante de mecânica da sua oficina, que media um pouco mais de 1;30 centímetro. Meia
volta e volta e meia, o Leandro era castigado com socos, pontapés,
humilhações, cuspidas, e até o batia em suas costas com chaves inglesas,
macacos... Isto sem escolher o lugar de bater.
Certo dia, o Leandro resolveu não mais apanhar do João Malamanha, e decidiu que naquele dia, caso ele tentasse açoitá-lo, sua vida seria findada.
Mas o Leandro que tivesse cuidado, e muito cuidado! O homem era um verdadeiro desumano, era um animal. E se tentasse matá-lo, e se os seus planos não dessem certos, poderia sair na pior, ou estaria morto.
Ao chegar à oficina o homenzarrão estava feito um leão, abusadíssimo, jogando as ferramentas para o ar, chutando pneus, e com pensamentos piores do que os de Leandro.
Antes de começar a tarefa do dia, o homenzarrão ordenou que o Leandro pegasse um motor com suas forças, e o levasse até a bancada. Não podendo com aquela peça, Leandro disse-lhe que não tinha forças para levá-la até lá.
O homenzarrão partiu com gosto de gás para cima do Leandro. Levou-o a uma bancada, colocou-o sobre ela. Mas quando tentava enforcá-lo, Leandro retirou da sua cintura uma amolada e pontiaguda faca, enfiando-a no pescoço do homenzarrão.
O João Malamanha só deu tempo para dar um assustador grito, e o sangue jorrou sobre peças e carros que estavam dentro da oficina, caindo sobre uns pneus encostados a uma parede.
Vendo que tinha vencido o homenzarrão Leandro fez carreira sem destino certo. Nunca mais se viu o assassino do João Malamanha..
Certo dia, o Leandro resolveu não mais apanhar do João Malamanha, e decidiu que naquele dia, caso ele tentasse açoitá-lo, sua vida seria findada.
Mas o Leandro que tivesse cuidado, e muito cuidado! O homem era um verdadeiro desumano, era um animal. E se tentasse matá-lo, e se os seus planos não dessem certos, poderia sair na pior, ou estaria morto.
Ao chegar à oficina o homenzarrão estava feito um leão, abusadíssimo, jogando as ferramentas para o ar, chutando pneus, e com pensamentos piores do que os de Leandro.
Antes de começar a tarefa do dia, o homenzarrão ordenou que o Leandro pegasse um motor com suas forças, e o levasse até a bancada. Não podendo com aquela peça, Leandro disse-lhe que não tinha forças para levá-la até lá.
O homenzarrão partiu com gosto de gás para cima do Leandro. Levou-o a uma bancada, colocou-o sobre ela. Mas quando tentava enforcá-lo, Leandro retirou da sua cintura uma amolada e pontiaguda faca, enfiando-a no pescoço do homenzarrão.
O João Malamanha só deu tempo para dar um assustador grito, e o sangue jorrou sobre peças e carros que estavam dentro da oficina, caindo sobre uns pneus encostados a uma parede.
Vendo que tinha vencido o homenzarrão Leandro fez carreira sem destino certo. Nunca mais se viu o assassino do João Malamanha..
Minhas Simples Histórias
Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.
Fonte:
http://minhasimpleshistorias.blogspot.com
Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com