Por: José
Mendes Pereira
Que sorte
hein, professor João Maleável?! Careca, cabeçudo, meio tísico e ainda teve a
maior sorte na vida de adquirir um namorico dos bons! E agora mestre, vai
enfrentar ou vai desistir? Se desistir o senhor é um fracassado.
Nessa noite o João Maleável estava feliz na vida. Sim Senhor! Há meses que ele vinha sendo perseguido por uma de suas alunas! E então! E quem era essa aluna que estava perseguindo o mestre da sabedoria? Era a linda da classe, a Deusa, a musa, a Luana. Uma moça de pouco mais de dezesseis anos de idade. Novinha em folha e ainda com cheiro de leite! Morena, pernas e braços torneados, sorriso atraente e dentes perfeitos. Seios redondos e pontudos. Olhar provocante até demais; de cabelos lisos e negros, com uns ligeiros traços de uma índia ainda na puberdade. Dona de um lindo perfil, o tipo da mulher brasileira desejada por todos.
O famoso professor fora premiado! Havia caído uma bela aeronave no seu aeroporto. E o mestre da sabedoria queria o fim das aulas urgente! Não mais suportava aquele assédio daquela jovem tão provocante. Jamais tinha sido dono de uma moça tão formosa, e se ele fracassasse com certeza ela iria chamá-lo de bicha, boiola ou outra coisa parecida. E isso ele não iria deixar acontecer.
Lembrava que em toda sua vida de jovem nunca tinha sido dono de uma moça tão atraente! Em algumas vezes, havia recebido propostas de moças, mas todas do tipo da Gagá: gordas, feiosas, desajeitadas sem nenhuma atração. Não iria perder aquela oportunidade, pois além de não ser bonito, era pobre e a velhice já o visitava caladamente. Se a perdesse, seria muito difícil de lhe aparecer outra oportunidade daquela. E a pois! Até diziam que ele só comia no mesmo prato.
Lentamente as aulas foram se encerrando, e como os dois haviam combinado, a Luana foi a primeira que vagarosamente saiu se ocultando em direção aos fundos do colégio. Lá no local combinado, ela o esperava e estava bastante nervosa.
Lá, se pôs a pensar na desobediência e no grande desgosto que iria dar aos seus amados pais. Várias vezes, o pai havia lhe dito que abrisse os olhos, que moça desonrada só servia para rapaz satisfazer as suas vontades sexuais e mais nada. Depois do aconchego, ia embora e nunca mais voltava. E muitas vezes, a deixava com a barriga pelas goelas. E então! Estas tinham sido as grandes advertências feitas pelo o seu sofrido pai. Tinha lhe dado estes conselhos, depois que ele soube o que acontecera com a Naninha, a filha do sapateiro Gervásio, lá do Alto da Conceição, na Romualdo Galvão. Enquanto o Gervásio trabalhava para ganhar o pão de cada dia, a filha se perdia em casa com o Cláudio, o filho do quitandeiro Danúbio. E o Gervásio até culpava a mãe, por aceitar que aquele rapaz oportunista ficasse o dia inteiro aos aconchegos com a sua filha.
O pai também tinha lhe dito que tivesse muito cuidado, pois se perdesse a virgindade, perderia o valor e o respeito de uma vez por toda. Até mesmo os outros pais não queriam que as suas filhas virgens andassem com moças faladas. E até chamavam-nas de furadas. Que ela prestasse bem atenção para isso, que rapaz não procurava moça para se casar pela a beleza, pelo seu jeito de ser, e sim, pelos ouvidos, isto é, pelo o que as pessoas diziam dela.
Também pensou que muitas e muitas lágrimas poderiam ser derramadas pelo velho pai, quando isto chegasse ao seu conhecimento. Mas não havia como evitar. Estava apaixonada pelo professor? Sim, estava! Ia errar? Sim! Mas que Deus a perdoasse, e que os pais a entendessem que o amor é terra que ninguém podia pisar em seu solo para contrariar ou favorecer.
Nessa noite o João Maleável estava feliz na vida. Sim Senhor! Há meses que ele vinha sendo perseguido por uma de suas alunas! E então! E quem era essa aluna que estava perseguindo o mestre da sabedoria? Era a linda da classe, a Deusa, a musa, a Luana. Uma moça de pouco mais de dezesseis anos de idade. Novinha em folha e ainda com cheiro de leite! Morena, pernas e braços torneados, sorriso atraente e dentes perfeitos. Seios redondos e pontudos. Olhar provocante até demais; de cabelos lisos e negros, com uns ligeiros traços de uma índia ainda na puberdade. Dona de um lindo perfil, o tipo da mulher brasileira desejada por todos.
O famoso professor fora premiado! Havia caído uma bela aeronave no seu aeroporto. E o mestre da sabedoria queria o fim das aulas urgente! Não mais suportava aquele assédio daquela jovem tão provocante. Jamais tinha sido dono de uma moça tão formosa, e se ele fracassasse com certeza ela iria chamá-lo de bicha, boiola ou outra coisa parecida. E isso ele não iria deixar acontecer.
Lembrava que em toda sua vida de jovem nunca tinha sido dono de uma moça tão atraente! Em algumas vezes, havia recebido propostas de moças, mas todas do tipo da Gagá: gordas, feiosas, desajeitadas sem nenhuma atração. Não iria perder aquela oportunidade, pois além de não ser bonito, era pobre e a velhice já o visitava caladamente. Se a perdesse, seria muito difícil de lhe aparecer outra oportunidade daquela. E a pois! Até diziam que ele só comia no mesmo prato.
Lentamente as aulas foram se encerrando, e como os dois haviam combinado, a Luana foi a primeira que vagarosamente saiu se ocultando em direção aos fundos do colégio. Lá no local combinado, ela o esperava e estava bastante nervosa.
Lá, se pôs a pensar na desobediência e no grande desgosto que iria dar aos seus amados pais. Várias vezes, o pai havia lhe dito que abrisse os olhos, que moça desonrada só servia para rapaz satisfazer as suas vontades sexuais e mais nada. Depois do aconchego, ia embora e nunca mais voltava. E muitas vezes, a deixava com a barriga pelas goelas. E então! Estas tinham sido as grandes advertências feitas pelo o seu sofrido pai. Tinha lhe dado estes conselhos, depois que ele soube o que acontecera com a Naninha, a filha do sapateiro Gervásio, lá do Alto da Conceição, na Romualdo Galvão. Enquanto o Gervásio trabalhava para ganhar o pão de cada dia, a filha se perdia em casa com o Cláudio, o filho do quitandeiro Danúbio. E o Gervásio até culpava a mãe, por aceitar que aquele rapaz oportunista ficasse o dia inteiro aos aconchegos com a sua filha.
O pai também tinha lhe dito que tivesse muito cuidado, pois se perdesse a virgindade, perderia o valor e o respeito de uma vez por toda. Até mesmo os outros pais não queriam que as suas filhas virgens andassem com moças faladas. E até chamavam-nas de furadas. Que ela prestasse bem atenção para isso, que rapaz não procurava moça para se casar pela a beleza, pelo seu jeito de ser, e sim, pelos ouvidos, isto é, pelo o que as pessoas diziam dela.
Também pensou que muitas e muitas lágrimas poderiam ser derramadas pelo velho pai, quando isto chegasse ao seu conhecimento. Mas não havia como evitar. Estava apaixonada pelo professor? Sim, estava! Ia errar? Sim! Mas que Deus a perdoasse, e que os pais a entendessem que o amor é terra que ninguém podia pisar em seu solo para contrariar ou favorecer.
Entendia que estava errada, por ter se apaixonado por um homem que também fazia papel de pai. Ensinando-lhe a vida, colocando-a no caminho certo, mostrando-lhe a estrada do amanhecer, do seguir feliz, do futuro pela frente que haveria de vir; das formaturas, e de um dia ter um lar, um marido só dela, um filho que depois não tivesse vergonha da mãe que tinha. Mas não tinha mais como evitar. O cupido exigia a sua desobediência contra tudo e contra todos.
Num momento ela pensou em desistir. Sim Senhor! Mas já tinha prometido ao professor João Maleável que aquela noite seria a sua vez. Queria que ele a fizesse de mulher, rompendo a membrana de sua virgindade.
Minutos depois foi a vez do nosso professor, que saiu se escorregando e enfiou-se na escuridão da noite. Ninguém ali viu o desaparecer dos dois. Somente a lua que já caminhava para descansar, presenciou o casal se ocultando para praticar a traição contra a Gagá. Primeiro a Luana e em seguida, o professor que também estava além de nervoso.
Em toda sua vida de casado jamais tinha traído a Magali, a Gagá, como ele a chamava carinhosamente. Esta iria ser a primeira vez. Com a consciência pesada, o mestre apoderou-se de uma tremedeira invencível, mas não podia mais desistir do que havia combinado; e enquanto caminhava em direção ao local da traição, parou um pouco, meditou, quis desistir, em seguida resolveu não perder aquele bom jantar, pois nunca mais teria uma outra oportunidade daquela.
Dias antes, ele havia pensado que a Luana merecia coisa melhor. Levá-la a uma casa de recurso qualquer. Talvez ao Cassino Copacabana, lá no Bom Jardim “coisa chique” ou ainda o Casarão do Antonio Amaral, lá onde mataram o seresteiro
O seresteiro Cocota Cedido pelo escritor Kydelmir Dantas
Cocota, o irmão dos componentes do Trio Mossoró - Carlos
André, Hermelinda e João Mossoró. Em outro caso, o Cassino da Luzia Queiroz, onde lá, além da dona ser uma
linda e gentil mulher, o ambiente era prazeroso.
Luzia Queiroz - www.azougue.org
Mas como ele poderia oferecer um bom lugar se não dispunha de
recursos financeiros? Ora! E de pressa decidiu. Levá-la para qualquer lugar,
mesmo que fosse ao pé de um muro, de um poste, moitel (moita), como falava ele,
ou outra coisa parecida.
O colégio já não tinha mais um pé de pessoa. Exceto, eles e o vigia Dandara, que nem sonhava que lá nos fundos da instituição escolar, um casal se preparava para se acariciar na calada da noite. Longe dos olhares humanos, somente uns coaxares de rãs e grilos, ouvia-se de vez em quando. E depois de alguns minutos meditando, João Maleável decidiu e partiu para a empreitada.
Luana a tempo que o esperava no local, e um suor frio tomava de conta do seu corpo, atingindo também as lindas pernas e coxas.
O João Maleável foi chegando, e viu um vulto lá embaixo de uma algaroba que frondeava orgulhosamente. Era a Luana que naquele momento tinha o desejo de se entregar ao seu amado e querido professor.
Assim que ele chegou, aconchegaram-se. O ilustre mestre pôs-se a acariciá-la, beijando-a desesperadamente, e, lentamente deu início para despi-la. Primeiro a blusinha, que cuidadosamente foi retirando-a do seu admirado corpo. Em seguida o sutiã, que ao ver os seios duros e pontudos, cochichou em seu ouvido, e calmamente foi passando a mão. Primeiro, um, depois o outro. Desceu a mão mais um pouco e foi acariciando e apalpando as suas nádegas de pele macia. Subiu-as, e em seguida desceu novamente. Com um passar de minutos, tentou desabotoar a saia da moça, deixando-a cair sobre o chão. Na sequência, foi retirando a minúscula calcinha de renda branca, e sem pausear, tentou ir mais longe um pouco.
- Pode ser? – perguntou ele ainda meio tímido.
- Você acha que eu vim aqui fazer o quê? - perguntou ela com um sorriso apaixonado e com um olhar brilhoso e vislumbrante.
O mestre foi introduzindo o seu faminto gavião na castidade da Luana. A fome do seu perigoso gavião era grande. Já fazia mais de mês que a Gagá andava meio adoentada, deixando-lhe em jejum. Há dias que ela vinha perdendo muito sangue. Também podera! Um hipopótamo fêmeo só podia derramar latas e mais latas de sangue vencido.
Nos fundos do colégio, do outro lado do muro, morava o Leotério Enxoval, um vigia que havia assinado a sua carta de trabalho na Prefeitura Municipal de Mossoró. Mas ele não viu nada. Ganhara esse apelido “Enxoval”, porque uma de suas sobrinhas estava de casamento marcado. Como a noiva não pôde comprar o enxoval, ele a presenteou. Dias depois, enredaram-lhe que ela andava falando mal de uma de suas filhas. Aborrecido com o mexerico, foi lá e tomou o enxoval, levando-o de volta, dizendo-lhe que ela procurasse uma mortalha para vestir no dia do seu casamento, pois aquele enxoval não mais lhe daria.
Vamos voltar ao namorico?
Assim que ele conseguiu a penetração, um pássaro que sobrevoava na calada da noite, trissou fortemente. Luana assustando-se jogou o amado em direção a algaroba. O impacto de seu corpo com a árvore foi tão violento que o obrigou a parar um pouco, esperando que as terríveis dores desaparecessem da espinha dorsal.
A Luana lamentou a desastrosa rebolada que havia causado contra ele, dizendo-lhe:
- Meu Deus! Desculpe-me meu amor, foi sem querer!
Logo que ele se recuperou das dores, ambos deram início aos aconchegos.
Dandara, o vigia, que costumeiramente gostava de rodear o colégio para saber se tinha ficado aluno ou qualquer pessoa nas dependências, foi até aos fundos, e ao longe avistou um vulto que se movimentava embaixo da algaroba.
A lua estava minguante, e já caminhava para repousar, que logo, logo teria que chegar ao nascente; e devido a falta de um bom clarear dela, fazia com que o muro ficasse um pouco escuro.
Dandara foi se erguendo lentamente em direção ao vulto, paralelo à parede do muro, e assim que se aproximou, levantou um porrete que levava em suas mãos, e com força desceu-o atingindo o cabeçudo.
Luana sem entender o que estava se passando, ao ouvir a pancada, e percebendo que o amado caíra ao chão, deu de garra das suas vestes e sem olhar para traz, fez carreira em direção ao portão da saída.
João Maleável não teve a mesma sorte, foi o único prejudicado, pois a pancada fora toda em sua careca, fazendo-o desmaiar sobre o chão. Após a queda do infeliz, Dandara observou-o e viu que o apanhado tinha sido o grande mestre da sabedoria. Mas como ele não era besta e nem tão pouco tolo, saiu apressadamente, escorregando-se em direção à guarita, e lá se amparou. O seu medo era que talvez o apanhado viesse a óbito, e ele seria o verdadeiro acusado.
Os minutos se gastavam controladamente nos relógios das nações. E duas horas depois do acontecido, o famoso professor apareceu na guarita, todo avermelhado, com a careca lastrada de sangue.
Dandara ao vê-lo se aproximando da guarita, fingiu que dormia. João Maleável foi chegando e o chamou:
- Dandara! Dandara! O vigia, esperto, assustou-se, e olhando para o mestre, fez:
- Nossa! O que foi isso professor?
O colégio já não tinha mais um pé de pessoa. Exceto, eles e o vigia Dandara, que nem sonhava que lá nos fundos da instituição escolar, um casal se preparava para se acariciar na calada da noite. Longe dos olhares humanos, somente uns coaxares de rãs e grilos, ouvia-se de vez em quando. E depois de alguns minutos meditando, João Maleável decidiu e partiu para a empreitada.
Luana a tempo que o esperava no local, e um suor frio tomava de conta do seu corpo, atingindo também as lindas pernas e coxas.
O João Maleável foi chegando, e viu um vulto lá embaixo de uma algaroba que frondeava orgulhosamente. Era a Luana que naquele momento tinha o desejo de se entregar ao seu amado e querido professor.
Assim que ele chegou, aconchegaram-se. O ilustre mestre pôs-se a acariciá-la, beijando-a desesperadamente, e, lentamente deu início para despi-la. Primeiro a blusinha, que cuidadosamente foi retirando-a do seu admirado corpo. Em seguida o sutiã, que ao ver os seios duros e pontudos, cochichou em seu ouvido, e calmamente foi passando a mão. Primeiro, um, depois o outro. Desceu a mão mais um pouco e foi acariciando e apalpando as suas nádegas de pele macia. Subiu-as, e em seguida desceu novamente. Com um passar de minutos, tentou desabotoar a saia da moça, deixando-a cair sobre o chão. Na sequência, foi retirando a minúscula calcinha de renda branca, e sem pausear, tentou ir mais longe um pouco.
- Pode ser? – perguntou ele ainda meio tímido.
- Você acha que eu vim aqui fazer o quê? - perguntou ela com um sorriso apaixonado e com um olhar brilhoso e vislumbrante.
O mestre foi introduzindo o seu faminto gavião na castidade da Luana. A fome do seu perigoso gavião era grande. Já fazia mais de mês que a Gagá andava meio adoentada, deixando-lhe em jejum. Há dias que ela vinha perdendo muito sangue. Também podera! Um hipopótamo fêmeo só podia derramar latas e mais latas de sangue vencido.
Nos fundos do colégio, do outro lado do muro, morava o Leotério Enxoval, um vigia que havia assinado a sua carta de trabalho na Prefeitura Municipal de Mossoró. Mas ele não viu nada. Ganhara esse apelido “Enxoval”, porque uma de suas sobrinhas estava de casamento marcado. Como a noiva não pôde comprar o enxoval, ele a presenteou. Dias depois, enredaram-lhe que ela andava falando mal de uma de suas filhas. Aborrecido com o mexerico, foi lá e tomou o enxoval, levando-o de volta, dizendo-lhe que ela procurasse uma mortalha para vestir no dia do seu casamento, pois aquele enxoval não mais lhe daria.
Vamos voltar ao namorico?
Assim que ele conseguiu a penetração, um pássaro que sobrevoava na calada da noite, trissou fortemente. Luana assustando-se jogou o amado em direção a algaroba. O impacto de seu corpo com a árvore foi tão violento que o obrigou a parar um pouco, esperando que as terríveis dores desaparecessem da espinha dorsal.
A Luana lamentou a desastrosa rebolada que havia causado contra ele, dizendo-lhe:
- Meu Deus! Desculpe-me meu amor, foi sem querer!
Logo que ele se recuperou das dores, ambos deram início aos aconchegos.
Dandara, o vigia, que costumeiramente gostava de rodear o colégio para saber se tinha ficado aluno ou qualquer pessoa nas dependências, foi até aos fundos, e ao longe avistou um vulto que se movimentava embaixo da algaroba.
A lua estava minguante, e já caminhava para repousar, que logo, logo teria que chegar ao nascente; e devido a falta de um bom clarear dela, fazia com que o muro ficasse um pouco escuro.
Dandara foi se erguendo lentamente em direção ao vulto, paralelo à parede do muro, e assim que se aproximou, levantou um porrete que levava em suas mãos, e com força desceu-o atingindo o cabeçudo.
Luana sem entender o que estava se passando, ao ouvir a pancada, e percebendo que o amado caíra ao chão, deu de garra das suas vestes e sem olhar para traz, fez carreira em direção ao portão da saída.
João Maleável não teve a mesma sorte, foi o único prejudicado, pois a pancada fora toda em sua careca, fazendo-o desmaiar sobre o chão. Após a queda do infeliz, Dandara observou-o e viu que o apanhado tinha sido o grande mestre da sabedoria. Mas como ele não era besta e nem tão pouco tolo, saiu apressadamente, escorregando-se em direção à guarita, e lá se amparou. O seu medo era que talvez o apanhado viesse a óbito, e ele seria o verdadeiro acusado.
Os minutos se gastavam controladamente nos relógios das nações. E duas horas depois do acontecido, o famoso professor apareceu na guarita, todo avermelhado, com a careca lastrada de sangue.
Dandara ao vê-lo se aproximando da guarita, fingiu que dormia. João Maleável foi chegando e o chamou:
- Dandara! Dandara! O vigia, esperto, assustou-se, e olhando para o mestre, fez:
- Nossa! O que foi isso professor?
- Não sei! Não
sei!
- E por que o Senhor ainda está a essas horas aqui? – Perguntou Dandara fingindo não saber do que se tratava.
- Eu precisei do banheiro. Mas como já estava fechado, dizia ele maleavando, eu fui verter água lá atrás, e só sei que me deram uma bordoada tão grande que eu caí.
- Mas o senhor viu alguém? – Perguntou Dandara querendo se livrar da culpa.
- Não! Eu não vi ninguém! Só sei que a bordoada que me deram foi fortíssima.
O João Maleável tinha impressão o porquê da pancada, já que ele estava ali com uma garota, mas maleavava para não censurarem que ele estava com uma aluna nos aconchegos.
Depois disso, o talentoso rumou para casa.
A sua linda Gagá estava no portão, bastante preocupada, e a vizinhança já tinha tomado conhecimento que o dono da sabedoria não havia chegado. Já passava da meia noite.
Minutos depois, ele colocou o nariz em direção à residência. Assim que a Gagá o viu se aproximando, observou o estrago na careca do marido, e caiu em pranto perguntando-lhe:
- O que houve meu velho? O que houve?
- Não sei minha velha! Não sei! Eu acho que foi o vandalismo que me deu uma bordoada.
- Coitado! Entra meu velho, para eu cuidar do ferimento! – disse ela penalizada e segurando-o pela mão, levando-o para dentro da casa. Sente-se meu velho, que eu vou apanhar álcool e pano para cuidar do ferimento.
A Gagá ausentou-se, e ao retornar disse-lhe:
- Tente voltar cedo para casa, meu velho! Assim que as aulas terminarem, venha direto! Não fique por aí conversando com ninguém! Em casa você está bem protegido. – dizia ela inocentemente.
No dia seguinte, o João Maleável foi obrigado a pontear a careca. O médico que o atendeu e o medicou, foi o Doutor Cid Salem Duarte, do Hospital de Caridade de Mossoró. Doze malditos pontos foram suficientes para o profundo golpe praticado por Dandara.
- E por que o Senhor ainda está a essas horas aqui? – Perguntou Dandara fingindo não saber do que se tratava.
- Eu precisei do banheiro. Mas como já estava fechado, dizia ele maleavando, eu fui verter água lá atrás, e só sei que me deram uma bordoada tão grande que eu caí.
- Mas o senhor viu alguém? – Perguntou Dandara querendo se livrar da culpa.
- Não! Eu não vi ninguém! Só sei que a bordoada que me deram foi fortíssima.
O João Maleável tinha impressão o porquê da pancada, já que ele estava ali com uma garota, mas maleavava para não censurarem que ele estava com uma aluna nos aconchegos.
Depois disso, o talentoso rumou para casa.
A sua linda Gagá estava no portão, bastante preocupada, e a vizinhança já tinha tomado conhecimento que o dono da sabedoria não havia chegado. Já passava da meia noite.
Minutos depois, ele colocou o nariz em direção à residência. Assim que a Gagá o viu se aproximando, observou o estrago na careca do marido, e caiu em pranto perguntando-lhe:
- O que houve meu velho? O que houve?
- Não sei minha velha! Não sei! Eu acho que foi o vandalismo que me deu uma bordoada.
- Coitado! Entra meu velho, para eu cuidar do ferimento! – disse ela penalizada e segurando-o pela mão, levando-o para dentro da casa. Sente-se meu velho, que eu vou apanhar álcool e pano para cuidar do ferimento.
A Gagá ausentou-se, e ao retornar disse-lhe:
- Tente voltar cedo para casa, meu velho! Assim que as aulas terminarem, venha direto! Não fique por aí conversando com ninguém! Em casa você está bem protegido. – dizia ela inocentemente.
No dia seguinte, o João Maleável foi obrigado a pontear a careca. O médico que o atendeu e o medicou, foi o Doutor Cid Salem Duarte, do Hospital de Caridade de Mossoró. Doze malditos pontos foram suficientes para o profundo golpe praticado por Dandara.
“Viu
o que lhe aconteceu, João Maleável, o seu desrespeito com a Gagá? Isso é de
quem trai a sua amada esposa com aluna”.
Observação: Na língua
portuguesa a palavra maleavando não existe, apenas eu a transformei em verbo
para reforçar o sobrenome do professor. Maleável.
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você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.
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Autor:
José
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