Por: José Mendes Pereira
Pedro Nél Pereira nasceu na Barrinha, município bem próximo de Mossoró, no dia 17 de Abril de 1922, e aqui faleceu no dia 10 de Maio de 2011. Quem o conheceu sabe bem que em toda sua vida não adquiriu inimigos. Tinha grande consideração aos que lhe rodeavam.
Era um homem que muito soube respeitar as pessoas, e nunca abriu a boca para desmoralizar ou desejar o mal a ninguém. Viveu fazendo amizades, sem distinguir quem e a quem.
Vi muitas vezes este homem tirar criações do seu chiqueiro para ajudar quem precisava comprar um ranchinho. Tinha um prazer em servir aos que por uma razão qualquer, não tiveram a mesma sorte.
Vi muitas vezes alguém chegar lá em casa, pedindo-lhe uma ou mais carnaúbas da sua pequena propriedade, para poder cobrir um ranchinho que tinha feito. E nunca vi um deles sair sem o que lhe solicitava.
Não tinha recursos, apenas boa vontade de ajudar aos necessitados. Sempre que arranjava terras para plantio, não queria terça, dizia ao agricultor que fizesse o plantio, e quando colhesse, levasse tudo para alimentar os seus filhos.
Muitas vezes emprestava objetos, ou até mesmo um pouquinho de dinheiro, e geralmente alguém lhe dizia que ele não iria receber de volta. Apenas sorria e dizia: "-Se ele não me devolver é porque está necessitando mais do que eu. Deus me dará mais".
Jamais negou qualquer objeto emprestado, e se o sujeito não fosse lhe devolver, por lá mesmo se acabava, e ele nunca mais falava naquele objeto.
Jamais negou qualquer objeto emprestado, e se o sujeito não fosse lhe devolver, por lá mesmo se acabava, e ele nunca mais falava naquele objeto.
Quem o conheceu sabe muito bem o que meu pai fazia pelas pessoas sem distinção. Pedro Nél Pereira não tinha ambição por bens materiais. Viveu para a construção de amizades.
Jamais lhe faltou a paciência sobre qualquer coisa. Se fosse boa, ficava feliz e agradecia a Deus, mas se não fosse boa, do mesmo jeito o agradecia.
Tinha um amor exagerado pela sua mãe Herculana Maria da Conceição (Mãenanana ou mamãenana, Mananana ou ainda Nanana), como nós netos a chamávamos.
Quando fazia feiras para sua casa, a primeira residência que ele passava para deixar algo, era a da sua mãe. Não fazia compras só para si, tinha que repartir com a Mãenanana.
Jamais lhe faltou a paciência sobre qualquer coisa. Se fosse boa, ficava feliz e agradecia a Deus, mas se não fosse boa, do mesmo jeito o agradecia.
Herculana Maria da Conceição - mãe de Pedro Nél Pereira
Tinha um amor exagerado pela sua mãe Herculana Maria da Conceição (Mãenanana ou mamãenana, Mananana ou ainda Nanana), como nós netos a chamávamos.
Quando fazia feiras para sua casa, a primeira residência que ele passava para deixar algo, era a da sua mãe. Não fazia compras só para si, tinha que repartir com a Mãenanana.
Muita vezes comprou objetos sem precisar, apenas para ajudar quem necessitava de dinheiro, para fazer compras de cereais para alimentar seus filhos.
Quando desapareciam animais do seu chiqueiro e alguém lhe dizia quem teria lhe roubado, simplesmente dizia: "- Deixa pra lá. Deus me dará em dobro". E assim levou a vida inteira suportando o bom e o ruim, sem querer prejudicar ninguém.
Quando desapareciam animais do seu chiqueiro e alguém lhe dizia quem teria lhe roubado, simplesmente dizia: "- Deixa pra lá. Deus me dará em dobro". E assim levou a vida inteira suportando o bom e o ruim, sem querer prejudicar ninguém.
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Um comentário:
Caro Professor Mendes: O meu boa-tarde.
Tudo indica que o senhor Pedro Nel Pereira - seu pai, era produto da verdadeira CEPA sertaneja. Era dos homens de fibra deste nosso alto Sertão Brasileiro, que servia abnegadamente às pessoas.
Antonio Oliveira - Serrinha-Ba.
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