Já não se faz mais bebês como antigamente

Por José Mendes Pereira

Já não se faz mais bebês como antigamente.

Em décadas que já se foram e estão muito longe de nós, o número de crianças que nasciam em uma cidade era assustador. As ruas viviam lotadas de crianças, brincando, brigando, jogando bola, atrapalhando os transeuntes com as suas invenções, peladas improvisadas, no sentido de se divertirem.

Mas nos dias de hoje, é muito difícil ver uma porção de moleques brincando, ou até mesmo discutindo por qualquer coisa, ou ainda brigando agarrada defendendo o seu espaço na brincadeira.

A falta de crianças nas ruas é porque as mulheres controlam as suas crias, já que fica muito difícil criá-las sozinhas, principalmente quando o pai não a ajuda em nada, e gasta o dinheiro com bebidas, deixando os filhos com fome. Só ela é que é responsável pela a educação do filho, banhá-lo, vesti-lo, alimentá-lo, ir deixá-lo na escola, receber reclamações de diretoras, levá-lo ao médico, balançá-lo quando o deita...

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Alguns dizem que "mulher nasceu mesmo para parir". Mas é certo ela ter filhos em exagero quando não tem condições para criá-los? 

Hoje existem controles de todas as formas para que a mulher não tenha tantos filhos. Mas o certo é que a nação está ficando cada vez mais velha, e chegará o dia em que os governos irão incentivar as mulheres a terem filhos, porque a cada ano morrem muitos idosos, e crianças nascem muito poucas. 

Andando pelas ruas de uma cidade quase não se ver mulheres gestantes, só aquela que não trabalha, e logo que se casa, o seu desejo é ter um filho, para que todas as suas colegas possam vê-la com um barrigão, e nele está o que ela mais deseja na vida: "tê-lo".

E você, acha que elas estão certas? Eu acho que sim. Botar filho mundo sem saber qual será o seu destino, as mulheres não estão erradas. Estão mais do que certa.

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Fonte:
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  Autor:  
José Mendes Pereira 

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