Por José Mendes Pereira
Um
historiador português que leva a vida pesquisando o cangaço de modo geral, há
anos desejava conhecer o Brasil, e principalmente Mossoró, no Rio Grande do
Norte, que havia tomado conhecimento, que o famoso bandido Lampião tinha sido
escorraçado desta cidade.
Querendo
fazer um trabalho sobre o mesmo, no princípio de janeiro de 2011, já
estando no Brasil, o historiador rumou ao Rio Grande do Norte, entrando pela
capital de Natal. E lá, o informaram que o Estado é dirigido por uma grande e honrada família de
nome “ROSADO”, e quem ordena tudo, é uma excelente administradora de órgãos
públicos, a médica Rosalba Escóssia Ciarlini “ROSADO”, sendo esta neta do senhor Pietro
Ciarline, de origem europeia, lá da Itália.
Carlos Augusto e a governadora do RN Rosalba Ciarline Rosado
E
no vai e vem da conversa, descobriu que o esposo da governadora, o Carlos
Augusto de Sousa “ROSADO” é também bisneto de Europeu, lá de Portugal, sendo o
seu avô Jerônimo Ribeiro “ROSADO”, que era pai do patriarca da
família “ROSADO” em Mossoró, o Jerônimo “ROSADO” Maia.
Jerônimo Ribeiro Rosado e Isaura Rosado Maia - Patriarcas da família Rosado
Ainda
o informaram que a prefeita de Mossoró, Maria de Fátima “ROSADO” Nogueira, é
também bisneta do senhor Jerônimo Ribeiro “ROSADO”, sendo esta filha do
ex-industrial Jerônimo Dix-Neuf “ROSADO” Maia.
Maria de
Fátima Rosado Nogueira - ex-prefeita de Mossoró
Já
que a família “ROSADO” é de origem europeia, lá do seu continente, com isso, o
historiador mudou de ideia, e passou a desejar fazer um trabalho sobre a
família “ROSADO”, deixando as aventuras do rei Lampião para outra
oportunidade.
Informado que
99% da família “ROSADO” reside em Mossoró, em Natal pegou o ônibus e três
horas depois colocou os pés sobre o chão “ROSADO”.
Como
em Mossoró a cada duzentos metros tem uma obra construída pela família
“ROSADO”, ao entrar nas terras mossoroenses, após o rio Angicos, já bem próximo
a cidade, o historiador não demorou muito para ver uma adutora que leva o nome:
“Jerônimo “ROSADO” Maia.
Com isso ele já ficou mais empolgado com a futura
pesquisa. Desceu
em busca da cidade, entrando pela a Avenida Francisco da Mota, que liga Mossoró
à terra do Sal, Areia Branca, e posteriormente na via que liga o bairro Costa e
Silva com o centro da cidade, sendo que esta é registrada como: Avenida
Dix-Neuf “ROSADO” Maia.
Seguiu para o centro, indo pela Rua Jerônimo “ROSADO” Maia, saindo nas
imediações de uma barragem que corta o rio Mossoró, e lá está escrito: Barragem
Jerônimo “ROSADO” Maia. E sem muito caminhar, viu uma ponte, a qual também leva
o nome: Jerônimo “ROSADO” Maia.
Após
ter feito a visita à ponte, pegou a Rua Santos Dumont, virando-se na Rua
coronel Vicente Sabóia, que com poucos segundos, chegou à Praça Vigário Antônio
Joaquim, em frente à Catedral de Santa Luzia. E lá, viu um eterno e valioso
monumento, sendo este do ex-governador do Rio Grande do Norte, Jerônimo
Dix-Sept “ROSADO” Maia.
Não querendo parar com a sua pesquisa, sacudiu-se em busca do bairro Bom
Jardim, e lá, viu uma escola com o nome: Escola Estadual Governador Dix-Sept
“ROSADO” Maia.
Agora
sim, queria voltar. Foi de encontro ao PAM, um pronto Socorro do governo, e lá,
está escrito: Centro Clínico Professor Vingt-um “ROSADO” Maia.
Já
um pouco cansado de tanto andar a pé, mesmo assim, resolveu conhecer a cova do
cangaceiro Jararaca. Mas ao caminhar pela Rua Santos Dumont, viu um Teatro que
leva o nome: Teatro Municipal Dix-huit “ROSADO” Maia.
Feito
a visita à cova do cangaceiro, saiu caminhando pelas ruas, e não demorou muito
para encontrar três hospitais pertinhos, com os seguintes
nomes: Clínica Oitava “ROSADO” - Hospital Wilson ‘ROSADO” - Casa de Saúde Dix-Sept ‘ROSADO” Maia. E para surpresa, mais adiante, um outro colégio com o seguinte nome: Escola Estadual Jerônimo “ROSADO” Maia.
Após
essas visitas, tomou direção ao bairro “Aeroporto”, e lá, conheceu o Aeroporto
Governador Jerônimo Dix-Sept “ROSADO” Maia.
Depois de ver algumas aeronaves, saiu sem rumo, deparando-se com o Hospital
Regional Tarcísio Maia, o maior hospital público de Mossoró, e lá, está escrito:
Pronto Socorro Vingt "ROSADO" Neto.
Não querendo parar por ali, começou a andar novamente pelas avenidas, e nelas estão escritos os seguintes nomes: Rua Duodécimo Rosado Maia - Rua Oitava Rosado Maia - Rua Jerônimo Vingt “ROSADO” Maia - Rua Dix-Neuf “ROSADO” Maia - Rua Onziéme “ROSADO” Maia - Maçonaria Jerônimo “ROSADO” Maia - Complexo Vingt Rosado Maia...
O
historiador já achando que o que colhera em Mossoró em relação a sua
pesquisa “ROSADO”, se continuasse não iria saber montar o dominó “ROSADO”, e
com a vista quase rosada de tanto ver o nome “ROSADO”, apanhou um táxi e resolveu ir embora. Mas antes de partir disse: " - Meu Deus! Só pode ser “ROSADOMANIA!”.
COMPETÊNCIA E TRABALHO
É,
amigo,
talvez você não gosta da família “ROSADO”. Mas se não fosse ela, nós
ainda estaríamos morando na beira do rio Mossoró, como os antigos
índios. Quem trabalha,
não deixa o nome de sua família morrer para sempre.
Nota: Neste
artigo não há deboches e nem palavras que desrespeitam a família
“ROSADO”. É apenas uma brincadeirinha de bom gosto com a família "Rosado".
Minhas Simples Histórias
Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.
Fonte:
http://minhasimpleshistorias.blogspot.com
Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário