Por: José
Mendes Pereira
Logo que a 2ª. Guerra Mundial terminou com enormes prejuízos, Ferdinando Innocenti resolveu
enfrentar o trabalho da reconstrução de uma de suas fábricas de tubos de aço
sem costura. A fábrica estava situada em Lambratte, Milão, que fora destruída
no período da guerra.
Ferdinando
percebeu que as necessidades básicas de seu país eram duas: iniciar a produção
de equipamento industrial e maquinaria pesada; e prover a população de um meio
de transporte barato e seguro.
Ferdinando se
uniu ao engenheiro Pierluigi Torre e projetaram um veículo de baixo custo de
produção, de manutenção e com proteção melhor do que uma motocicleta
convencional para as mudanças climáticas: chuva, frio, neve, etc. Esse veículo
foi a Lambretta.
A produção da
Lambretta começou em 1947 na Itália, após um ano de desenvolvimento e testes do
protótipo. A primeira Lambretta foi nomeada naturalmente de Modelo UM, e tinha
como característica um motor de dois tempos com um único cilindro, com pistão
de 52 a 58 mm de diâmetro. Isto dava ao novo modelo 123 cc de volume de deslocamento
e 4.2 bhp desenvolvidos a 4400 rpm. Funcionando com taxa de compressão na
relação de 6:1, o Modelo UM rodava até 33 quilômetros com 1 litro de gasolina,
um argumento forte de venda em uma Itália escassa em combustível. O chassi no
qual esta pequena máquina estava montada era um tipo de painel tubular, com um
plataforma, no qual o piloto colocava os pés. Wikipédia
A lambreta
podia andar sem a flandelagem - ver foto abaixo
A lambreta só
chegou em Mossoró na década de 60, pois antes só usavam a moto Jawa,
Moto Jawa - 1951
mas
só quem eram donos deste maravilhoso transporte eram os que
possuíam muito dinheiro, como: Paulo
Aires - Torneiro mecânico, Geraldo Xavier de Medeiros - proprietário da
Funerária São Pedro, Ocir Guilherme - se não estou enganado vivia de venda de
carros, Manoel Viana, e outros tantos que não me lembro mais dos seus nomes.
Vai, seu
Madruga! - J. Mendes Pereira
Como eu e
outros tantos não tínhamos condições de comprarmos lambretas novas, o
jeito era apanhar qualquer uma. Mas mesmo bastante usada foi um
transporte que desapareceu do mercado, mas todas elas eram máquinas potentes,
moviam-se através de correntes, as quais eram dentro dos motores.
Alguns que
tinham mais condições davam a melhor assistência com porcas e frisos
cromados, sempre com pneus e câmaras novos. Costumeiramente, aos domingos e
feriados, uma porção de lambreteiros saía para cidades adjacentes a
Mossoró, cada um no intuito de apresentar a sua estimada lambreta.
Posteriormente
fui proprietário de uma vespa, movimentava-se através de transmissão outro
transporte que tinha uma potência excelente, e que muito serviu para leiteiros
que fazia as suas entregas nela.
Além destas
duas apresentadas, ainda existia a vespa Xispa, também de grande potência. Que
bom que a fábrica de lambretas voltasse a fabricá-la novamente. Estas motos só
desapareceram do mercado de Mossoró quando a Honda lançou o seu mais novo
modelo de Moto-Honda.
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Autor:
José Mendes Pereira
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