Eis uma expressão muito popular em todo o Nordeste, sobretudo aqui no Ceará,
mas poucos sabem a sua verdadeira origem. Existem explicações fantasiosas para
o adágio mas até hoje a que mais me convenceu foi a versão fornecida pelo
saudoso Marcos Belmino, o “Ponhonhón” que foi meu diretor na extinta TV
Manchete, onde fazíamos um programa apresentado pelo Ênio Carlos.
Contava o Belmino que em certa cidadezinha do interior cearense, ali pros lados da Região Jaguaribana, havia um virtuoso sacerdote que acabou caindo em tentação devido os atributos generosos de uma viúva chamada Maria Preá. O romance era mantido sigilosamente até o dia em que o xereta do sacristão os flagrou em pleno delito, num dos cômodos da Casa Paroquial. Chantagista por natureza, o inescrupuloso auxiliar do vigário passou a atormentá-lo a partir desse dia, usando como arma o seu cabeludo segredo. Por qualquer coisa o ganancioso sacristão exigia dinheiro do vigário, ameaçando dar com a língua nos dentes a respeito da Maria Preá.
Um certo dia, o padre resolveu ir à igreja em horário pouco habitual, logo após o meio-dia, procurar um objeto que havia esquecido na sacristia. Geralmente ele aproveitava o começo da tarde para uma merecida sesta, coisa que era do conhecimento do sacristão.
Ao entrar na sacristia qual não foi o seu espanto ao constatar que o seu auxiliar estava profanando aquele recinto sagrado, no maior chamego com um garotão. Diante da cena patética, vendo o dito cujo de quatro, sendo enrabado pelo outro, um lampejo de alegria brilhou na cabeça do vigário que, abrindo os braços de felicidade exclamou:
- A partir de hoje, ‘morreu’ Maria Preá!
O sacristão, é lógico, deu-se por vencido e a situação só não se inverteu porque o padre não era vingativo nem afeito a chantagens.
Contava o Belmino que em certa cidadezinha do interior cearense, ali pros lados da Região Jaguaribana, havia um virtuoso sacerdote que acabou caindo em tentação devido os atributos generosos de uma viúva chamada Maria Preá. O romance era mantido sigilosamente até o dia em que o xereta do sacristão os flagrou em pleno delito, num dos cômodos da Casa Paroquial. Chantagista por natureza, o inescrupuloso auxiliar do vigário passou a atormentá-lo a partir desse dia, usando como arma o seu cabeludo segredo. Por qualquer coisa o ganancioso sacristão exigia dinheiro do vigário, ameaçando dar com a língua nos dentes a respeito da Maria Preá.
Um certo dia, o padre resolveu ir à igreja em horário pouco habitual, logo após o meio-dia, procurar um objeto que havia esquecido na sacristia. Geralmente ele aproveitava o começo da tarde para uma merecida sesta, coisa que era do conhecimento do sacristão.
Ao entrar na sacristia qual não foi o seu espanto ao constatar que o seu auxiliar estava profanando aquele recinto sagrado, no maior chamego com um garotão. Diante da cena patética, vendo o dito cujo de quatro, sendo enrabado pelo outro, um lampejo de alegria brilhou na cabeça do vigário que, abrindo os braços de felicidade exclamou:
- A partir de hoje, ‘morreu’ Maria Preá!
O sacristão, é lógico, deu-se por vencido e a situação só não se inverteu porque o padre não era vingativo nem afeito a chantagens.
Fonte: facebook
Página: Coronel
Delmiro Gouveia
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