sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A educação do Rio Grande do Norte está muito doente!

Por: José Mendes Pereira

Lembro-me quando eu ainda cursava o 2º. Grau diante de tantas dificuldades que me rodeavam, e que os meus passos sempre foram pisados sobre coisas que eu apenas sonhava em possuir.

Após a minha maioridade tive que tomar posse dos meus sofrimentos, das minhas tristezas, das minhas dores, do meu eu, e das minhas alegrias, se é que eu nem me lembro de ter passado por tempos fartos, tempos de bonanças no meu período de estudante adulto; e que ninguém mais estava ali para me ajudar a caminhar, enfrentar os problemas presentes e os futuros que deveriam me visitar.
 
Foi difícil me adaptar à nova vida sozinho, mas com bom censo, imaginei que eu tinha dois pés, e era com eles que eu deveria me deslocar em busca de coisas diferentes, de empregos, de cômodos para guardar os meus restritos pertences.

Assim que conclui o 2º. Grau caminhei para faculdade, uma escola que todos sonham em fazer parte dali, para preparar um futuro melhor, ser dono de uma casa bem mobiliada, com carro na garagem, ter dinheiro a todo o momento, para solucionar os seus problemas, viajar para passar férias em outros Estados, ou até mesmo em outros países, poder receber os seus amigos, sem ter vergonha da sua residência.

www.atividadesebrincadeiras.com

Logo que terminei faculdade fui de encontro a uma sala de aula, e lá era aonde eu iria adquirir tudo o quanto eu sonhava, mas me enganara; a educação é apenas um lugar que ensina, instrui, forma e informa, e não lugar para adquirir carros, casas... 


escolapraque.blogspot.com

O professor não é visto com bons olhos pelos governantes, mas ele é uma peça principal de uma nação, e sem ele, não haverá ensino, e nem ninguém será formado e informado.

Diante do péssimo salário que recebe um professor, que não dar para comprar livros, apostilhas com bons conteúdos, apresentar-se aos seus alunos bem vestido, que com certeza é um ato de respeito e consideração a eles, como poderá existir educação de boa qualidade, quando o mestre não dispõe de recursos para se vestir bem, ter excelentes livros de acordo com o seu conteúdo, e caminhar feliz em busca da sua sala de aula?

Olhando bem, a educação brasileira é um grande circo, coberto e edificado com barro, abstraindo a lona, mas com bons profissionais que fazem os seus espetáculos dentro dele com interesse, mesmo sem incentivo, e oferecem a uma plateia desestimulada, devido a falta de interesse dos responsáveis pela a educação, e que muitos deles assistem as aulas em pé, por falta de carteiras. 

 
televisao.uol.com.br

Ninguém sabe dizer quando será que a educação brasileira deixará a UTI, ou se a tendência é piorar e chegar a óbito de uma vez por toda. 

Não adianta dizer que ela está bem, caminhando bem. A cada dia, ela corre risco de não ser mais aquela de algumas décadas passadas.

Noutros tempos, os dias de aula em uma escola eram 180, e o aluno aprendia mesmo, mas hoje, aumentaram para 200 dias e ninguém aprende nada. 

O motivo de 20 dias a mais foi apenas para não dar chance ao professor fazer greve, e desmontá-la, quando surgir uma. Assim prejudicando o próprio aluno,  que o deixa cansado, em passar 200 dias frequentando aulas.

Quando será que a educação deixará a UTI? Você sabe?

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Fonte:
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Autor:
José Mendes Pereira

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São trabalhos feitos com especial carinho para você, leitor!

Geraldo Melo - um carrasco ditador

Por: José Mendes Pereira


Denegrir a imagem do ex-governador do Rio Grande do Norte, Geraldo Melo, sobre desonestidade, eu sou o primeiro a defendê-lo, pois durante o período em que  foi governador, não se tem notícia que ele não administrou o Estado com honestidade.

 

Verdade! Agora como dirigente superior da Educação, foi um verdadeiro  malvado, perverso, vingativo, carrasco...

 

Para desmanchar o movimento grevista dos professores da rede estadual, aquele que tinha curso superior, (eram 1500 funcionários em todo Rio Grande do Norte), mas fora contratado como Téc. "D", o ex-governador criou outra função, passando  de Téc. "D" para "TNS - Técnico de Nível Superior", (parabéns a todos), e como soldo, pagava-lhe dez salários mínimos.

A partir daí, as greves foram fracassando, até serem extintas, já que os "TNS" estavam nas escolas  com as portas abertas para receberem os alunos.

 

O professor já andava de cabisbaixa e não queria mostrar a sua cara, devido às decepções causadas pelo ditador Geraldo Melo, e não tinha outro meio para se manter, ou caminhava para sua sala de aula, ou do contrário, no final do mês o seu ordenado não seria depositado na sua conta.


Durante o período em que o Estado do Rio Grande do Norte foi administrado pelo Dr. Geraldo Melo, a educação perdeu-se no meio dos labirintos, sem saber se estava no caminho certo ou errado. Foram tempos de aflições, tanto para o professor como para sua família, que dependia daquele mesquinho soldo.

Aquele que tinha outro emprego não completava a sua renda da educação com ele, e sim, completava a renda do outro emprego com o minguado salário de professor.

O professor será sempre como um objeto sem valor. O candidato ao cargo de governo promete que irá cuidar da educação com amor. Mas na verdade, como não entra dinheiro nos cofres do Ministério da Educação, isto é, só faz sair, vão a empurrando para lugar sem destino.
O professor do Rio Grande do Norte já chegou ganhar sete salários mínimos e meio, mas Geraldo Melo quando pegou o governo acabou com a lei, foi deixando defasar, terminou com um salário e meio. Mas esta lei havia sido feito nas coxas, como diz o provérbio.  

 
maurafraga.blogspot.com

Para os funcionários da "SAÚDE", o soldo era excelente. Mas até hoje, muitos pensam que o seu bom salário era pago com o dinheiro do Estado. Não senhor! O bom salário que o funcionário da saúde recebia  vinha do "SUS", lei criada pelo Ministério da Saúde, e os Estados recebiam e incorporavam-no aos seus salários, não podendo ser repassados para outros órgãos, e por isso durou muito tempo.
Será que algum governador tem coragem de trocar o seu soldo durante um mês com o soldo do professor? Agora tenha!

Fica por aí Dr. Geraldo Melo, cuidando da sua Usina. Deixe a educação tentar recuperar o perdido e esquecer o passado. 

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