sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PEDIDO DE ORAÇÃO. www.redepromessa.com


Queridos, sei que esses dias estão carregados de muita emoção para a maioria de nós, E como é fácil que em meio à esta guerra da eleição nos esqueçamos dos amigos. Gostaria de assumir com vocês um compromisso de nos unirmos em oração a favor deste amado irmão, esqueçamos as diferenças religiosas.

Especialmente, meus irmãos evangélicos, peço para compartilhar este pedido de oração com seus pastores e líderes, em suas comunidades de fé, para que possam incluí-lo em suas orações.

A oração transcende as paredes de nossos locais de reunião, e lhes convidamos a compartilhar e motivar a muitos a unir-se à campanha de oração, usando suas redes sociais e outros meios de divulgação.

Oremos pelo Padre Marcelo Rossi, para que Deus o abençoe e lhe saúde.

Deus abençoe a todos.

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"Faz parte de nós. Vamos orar pela sua recuperação!".

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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O PAVILHÃO VITÓRIA

Por José Mendes Pereira
http://www.blogdogemaia.com/

É lamentável que a nossa cidade Mossoró quando não pode construir nada o mais fácil e mais rápido é destruir tudo aquilo que foi feito em décadas passadas, mesmo que tenha uma história.

Geraldo Maia do Nascimento

Este prédio era localizado na Praça Rodolfo Fernandes em Mossoró, e segundo o jornalista Geraldo Maia do Nascimento em um dos seus artigos, diz que  ele foi construído pelo então padre Luís Ferreira da Cunha Mota, que foi o prefeito que mais tempo passou na administração do Município de Mossoró. 

Padre Mota - laprovitera.blogspot.com.

Diz ainda o jornalista: "- Foi construído por volta dos anos 40, ergueu um majestoso pavilhão de cimento armado, de aspectos modernista, que chamou (padre Mota) de Pavilhão Vitória, numa homenagem à vitória das nações aliadas sobre a Alemanha de Hitler. 

O Pavilhão tinha sobre o teto um simbólico V, de concreto, com mais ou menos um metro de altura. Tinha formato circular, sendo composto por duas salas fechadas e uma área aberta. Destinava-se a servir como bar, sorveteria e café. 

O seu primeiro arrendatário foi o senhor Severino Rodrigues, de Pernambuco, que na instalação tratou de implantar algumas modernidades como a geladeira. 

O Pavilhão Vitória oferecia serviços de bebidas geladas, café, doces e lanches, possuindo ainda seções de confeitaria e charutaria. 

Os outros arrendatários foram Antônio Jerônimo de Queiroz (mais conhecido por Suetônio), Jeremias Gurgel e Francisco Leonardo Nogueira (Chico Leonardo), dentre outros. 
               
Foi por vários anos um agradável ponto de encontro de amigos para os bate-papos sobre qualquer assunto. Era o point da cidade. Todos os que se dirigiam ao cinema Pax para ver um filme ou retornavam de uma sessão cinematográfica ali reservavam algum tempo para um gostoso papo, sempre regado a um gostoso cafezinho.

Ao seu redor, pela manhã e a tarde, ficavam os engraxates, alguns bem tradicionais na cidade, com clientela fixa, numa época que era comum o uso de paletó e gravata, principalmente o branco, que amenizava o calor sem perder o estilo. Os sapatos, portanto, tinham que estar sempre polidos.


Fotógrafo Manuelito Pereira

Na década de 60, em nome do progresso e da modernidade, demoliram o Pavilhão Vitória. O grande fotógrafo Manuelito Pereira legou para o futuro a imagem que ilustra este texto. Foi só o que restou de um recanto da cidade que marcou época e que ainda é lembrado por muitos que o frequentaram". 

Lembro-me bem deste "Pavilhão Vitória" que servia como ponto de encontros noturnos dos estudantes dos diversos colégios de Mossoró, principalmente do Ginásio Municipal, que era mais próximo, o alunado fazia sua merenda e após isso, permanecia lá até altas horas da noite, com sua namorada ou no meio dos amigos.

O prédio é uma obra do grande arquiteto francês George Lumier, que foi trazido pela diocese de fortaleza, para construir a catedral da capital cearense. - http://blogdoborjao.blogspot.com

Quem conheceu e participou do "Pavilhão Vitória" ainda guarda na memória o quanto era divertido e gostoso ficar ali até altas horas da noite, palestrando em rodas de amigos.

Infelizmente o que era para ainda permanecer naquele mesmo local, os mandões destruíram uma história da nossa cidade. Ainda bem que o fotógrafo Manuelito Pereira fotografou o famoso "Pavilhão Vitória", do contrário, só teria sobrado recordação e mais nada.

Fonte de Pesquisa:
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O CORONÉ PEREIRA TEM TIDO UMA EXCELENTE RECUPERAÇÃO

Por José Mendes Pereira
J. Barbosa, Coroné Pereira, Edmilson Lucena, Givanildo Silva, Edvaldo Moraes e Chico Monte - Carnaval – 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.

Hoje, 23 de Outubro de 2014, às 9:40 do dia, estive na residência do nosso amigo radialista Antonio Pereira de Melo, o Coroné Pereira, e ele me informou que está se recuperando muito bem.

Ele já havia me informado que posteriormente ele agradecerá através de emissoras, o apoio que recebeu dos amigos, as visitas, as orações, as preocupações de todos pela cirurgia que fez, e pela sua saúde.

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domingo, 19 de outubro de 2014

Pimenta nos olhos dos outros é colírio

Por José Mendes Pereira

Às vezes a gente ignora o péssimo comportamento de um amigo, um primo, parente..., ou até mesmo de pessoas que nem fazem parte da nossa família, convivência, do nosso círculo de amizade. Mas para julgarmos o outro, o certo seria colocarmos no seu lugar, para depois abrirmos a boca e dizermos o que bem pensamos do outro.

Identidades: 1- Zé Paulo, primo; 2 -Venâncio Ferreira, tio; 3 - Sebastião Paulo, primo; 4 - Ezequiel, irmão; 5 João Ferreira, irmão; 6 -Pedro Queiroz, cunhado (casado com Maria Mocinha, que está à sua frente, sentada); 7- Francisco Paulo, primo; 8- Virgínio Fortunato da Silva, cunhado (casado com Angélica) 9 – Zé Dandão, agregado da família. Sentados, da esquerda para direita: 10 - Antônio, irmão; 11-Anália, irmã; 12 - Joaninha, cunhada (casada com João Ferreira); 13 -Maria Mocinha, ou Maria Queiroz ,irmã; 14-Angélica, irmã e 15 - Lampião. Dos nove irmãos da família Ferreira, dois estão ausentes nesta foto: Levino, que morrera no ano anterior, 1925, no sítio Tenório, Flores do Pajeú/PE, em combate contra as volantes paraibanas dos sargentos Zé Guedes e Cícero Oliveira. E Virtuosa, que, sinceramente, não sei dizer se simplesmente não quis aparecer na foto, ou já era falecida. Élise Jasmin afirma no seu Livros cangaceiros, que esta foto foi feita por Lauro Cabral de Oliveira, que dividiu então com Pedro Maia, a fama de fazer as fotos de Lampião, bando e familiares em Juazeiro, Março de 1926. Fonte: Volta Seca.

Muitos que ainda não conhecem o que significa a palavra "cangaceiro", e o porquê das perversidades que fez o rei do cangaço e seus comparsas, acham que eram uns verdadeiros desumanos. Na verdade eles eram. Mas para o sujeito saber como tudo começou e dar a sua opinião, é preciso que leia livros sobre o cangaço, os quais encontrará em diversas livrarias do nordeste e do Brasil, como por exemplo: diretamente na Livraria do Professor Pereira, lá em Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste e-mail: 
franpelima@bol.com.br.

A péssima e aperreada vida que ganhara a família de José Ferreira da Silva, não foi fruto de si mesma, mas causada por vizinho que não teve um tico de dó, mudando a sua bela vida que tinha nas terras de Pernambuco, desmoralizando-a desnecessariamente, só no intuito de vencer, de magoar, de humilhar, de vingar as acusações de roubos de animais  feitas por Virgulino Ferreira da Silva, o futuro Lampião.

Lampião consertando equipamento

Baixar a cabeça e entregar o lombo para o inimigo bater, o que irá acontecer é que o castigador sente logo a fragilidade do castigado, que não tem coragem de reagir, e daí passará a enfrentá-lo para vencê-lo de qualquer forma, já que o castigado aceita.

Foi o caso do patriarca José Ferreira da Silva, homem íntegro, paciente, honesto, e não queria ver nenhum escândalo dentro da sua família, e nem desavenças com os seus vizinhos, principalmente causados pelos seus filhos, findou no que findou. Se desde o início José Ferreira da Silva tivesse endurecido o pescoço, como se diz, contra qualquer um dos seus vizinhos que tentasse lhe desrespeitar, juntamente com seus filhos, tinha evitado tamanha confusão, porque o inimigo, no caso o Zé Saturnino, teria temido, e a confusão perderia forças para seguir, morrendo ali mesmo. E como José Ferreira não apoiava os filhos, Zé Saturnino já sabia que um a menos na confusão não participaria, no caso José Ferreira, esperava vencê-los de qualquer jeito.
  

Antes que julgue a família Ferreira, adquira logo o livro "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS", de autoria do escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão, para você entender o que realmente aconteceu com os Ferreira nos anos 20 e 30 do século passado.

Encontro em Piranhas - da esquerda para a direita: José Bezerra, Paulo Brito e Oleone Coelho Fontes. Paulo Brito, filho do legendário João Bezerra, que comandou a tropa no tiroteio da Grota do Angico, quando morreu Lampião, sustém na mão o livro "No Rastro das Alpercatas do Conselheiro", de Oleone Coelho.

O livro é cheio de informações que muitos estudiosos do cangaço ainda não conhecem. O leitor irá conhecer a vida dos Ferreira, desde os pais de José Ferreira e dos pais de dona Maria Sulena da Purificação, casamento dos patriarcas dos Ferreira, primeira residência, mudanças de sítios para outros, empurrados por
  
Zé Saturnino da Fazenda Pedreiras - o inimigo nº 1 de Lampião

Zé Saturnino, as propriedades que os pais dos Ferreira possuíram, comprovadas com documentos e cópias em poder do autor do livro; sofrimentos, humilhações, decepções, perseguições, acordos, roubos de animais..., mortes dos pais dos Ferreiras..., a causa da morte de dona Maria Sulena (Maria Lopes), a morte de José Ferreira da Silva...


Os pais de Lampião - José Ferreira da Silva e dona Maria Lopes - http://meneleu.blogspot.com.br

O livro é uma excelente obra, e foram 11 anos de pesquisas. O livro não é apenas a família Ferreira, está completo sobre "cangaço". 

- Total de Páginas: 736
- Tamanho: 29 centímetros
- Largura: 21 centímetros
- Altura: 4 centímetros
Valor: 90,00 Reais
Para você adquiri-lo é através deste e-mail:
josebezerra@terra.com.br

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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Contou-me a minha avó

Por: José Mendes Pereira

Não posso afirmar de certeza se isto aconteceu mesmo, mas também não me arrisco em dizer que foi conversa inventada pela minha avó. Até onde eu sei é que Herculana Maria da Conceição (mãenanana, minha avó), era uma grande rendeira, mas historiadora e mentirosa nunca ouvi falar. Ela deve ter escutado de alguém.

Bando de Lampião

Certo dia, dizia Mãenanana, Lampião e seu bando se encontravam arranchados bem próximos a um rio no Estado de Sergipe. E por ironia do destino, um senhor chamado Lauriano que andava procurando caças para alimentar os seus filhos, saiu no local onde se encontrava o bando. Logo os cangaceiros o rodearam e começaram as suas humilhações contra ele. Cuspiram e surraram o infeliz.

 No "canion" do Rio São Francisco - Só para Efeito de ilustração
                 
Lampião que descansava encostado ao tronco de uma frondosa árvore, apenas observava as maldades dos cangaceiros contra o pobre infeliz caçador. E em seguida levantou-se dizendo-lhes:
              
- É mió ixecutá-lo do qui ficarim  maltratando um home qui ainda nada feiz cronta nóis.
              
E apoderando-se do seu maldito rifle, que estava ao seu lado, ordenou-lhes que colocassem o marcado para morrer   em posição de execução.
             
O homem ajoelhou-se  ao pés do poderoso carrasco rogando-lhe:
             
- Senhor, pelo amor de Deus não me mate! Eu deixei em casa três filhinhos pequenos para criar, e minha esposa é paralítica dentro de uma rede, sem condições de ralar para terminar de criá-los. Sem eu cuidando deles, eles e a sua mãe vão morrer de fome, senhor!

Apesar de sanguinário, Lampião condoeu-se da lastimação do homem dizendo-lhe: 
               
- Eu lhi faço um desafio, cabra! Se ocê tivé sorte na vida, num vai morrê não...         
               
E olhando em direção a um baixio bem próximo ao coito, onde lá repousa  um rio milenar, perguntou-lhe com ignorância:

- Tá vendo aquela catinguêra ali, seu peste? 
               
- Estou sim senhor! Estou! - Respondeu o pobre homem.
               
- Ocê vai andando até a catinguêra. Conde se impariar cum ela, corra, qui a partir daí é qui eu cumeço a atirá. Num corra antes purque eu atiro e ocê morre logo.
                  
Pela proposta feita ao pobre infeliz, Lampião não tinha intenção de matá-lo, já que não havia motivo nenhum para executá-lo. O seu desejo era que ele escapasse das balas e fosse criar os  filhinhos.                 
              
O homem conhecia bem a região. Da catingueira até ao rio, tinha uma ladeira. Mas quando ele se emparelhou à catingueira, em vez de correr, deitou-se e saiu rolando em direção ao rio.
              
Lampião saiu correndo atraz dele e atirando para cima.
              
Mas o homem medroso, querendo escapar da morte, caiu dentro d água, submergiu e adeus Lampião! 
                
- Maiz qui sujeitim intiligente, gente!

Disse Lampião aos seus comparsas. 

- O safado mi pegô de chei.  - Disse ele sorrindo da astúcia do caçador. 

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sábado, 4 de outubro de 2014

Professor Mosart e a melhor tesoura do mundo

Por José Mendes Pereira

Eu não tenho muito o que falar sobre o  professor Mosart, apenas sei que ele residia em Mossoró, em frente à Praça Bento Praxedes Fernandes Pimenta, conhecida como Praça do Codó. não sei o seu nome completo.


Ele foi meu professor na escola em que eu estudava,  e foi um dos que passou muito rápido por lá, por isso quase nada tenho para falar sobre ele, mas me lembro de alguns fatos que ele nos contou em sala de aula, E aqui eu escrevo um deles.


Certa noite, o professor Mosart  contou-nos que fez uma excursão por alguns países da Europa, e neste continente conheceu Portugal, Alemanha, Itália, França, Espanha..., e ao retornar, passou pela América do Norte, com maior estadia nos Estados Unidos, para conhecer "The Statue of Liberty" (Estátua da Liberdade), teatros, a "White House" (Casa Branca), Congresso Nacional, costumes, comidas típicas, religiões, políticas e outros mais.


Já com malas prontas para ocupar o avião, a sua mãe exigiu que, ao retornar ao Brasil, quando passasse pelos Estados Unidos, comprasse uma tesoura de boa qualidade, pois muito desejava possuir um objeto daquele país tão falado e potente. Mas com uma condição: só queria que a tesoura fosse comprada lá, não importava que tivesse sido fabricada em outro país. Queria a melhor tesoura, e que fosse comprada nos Estados Unidos. 

Lá nos Estados Unidos o professor Mosart visitou algumas lojas para fazer a compra da tesoura de boa qualidade. Mas todas as lojas que ele passou, quando solicitava a melhor tesoura do mundo, os comerciários só lhe apresentavam tesouras com o nome "Made in Brazil" fabricada no Brasil.

- Mas eu quero a melhor tesoura do mundo. - Dizia o professor Mosart a uma comerciária.

- We have many scissors manufactured in several countries. But the best scissors that we have is the scissors that are manufactured in Brazil. - I told her to look beautiful and educated young man.

"Tradução: - Temos muitas tesouras fabricadas em diversos países. Mas a melhor tesoura que temos, é a tesoura que é fabricada no Brasil. - Disse-lhe a linda e educada jovem".

O professor Mosart findou comprando a tesoura de fabricação brasileira, já que a sua mãe queria possuir a melhor tesoura do mundo, mas que fosse comprada nos Estados Unidos. Não importava a origem de fabricação. 

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixa-me pegar outro.

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