quinta-feira, 21 de maio de 2015

NA DÉCADA DE 60 E INÍCIO DA DÉCADA DE 70 HOUVE EXAGERO DE CIRURGIAS DO APÊNDICE

Por José Mendes Pereira
http://www.todabiologia.com/dicionario/apendice.htm

Segundo a medicina o apêndice é um tubo vermiforme que parte da primeira parte do intestino grosso e que se situa na região inferior direita do abdômen. Somente os seres humanos e os macacos que possuem apêndice. Não se sabe ao certo qual função exerce. Porém, sabemos que ele possui grande quantidade de tecido linfóide, importante para atuar como defesa contra infecções locais. O tratamento da apendicite é a retirada do apêndice através de cirurgia. Esta intervenção cirúrgica deve ser rápida, pois se a parede do apêndice se romper, a infecção pode se alastrar por toda a cavidade abdominal e causar peritonite (inflamação da parede abdominal). A peritonite aguda, sem tratamento adequado, pode levar o paciente a morte.

Nos anos 60, estendendo-se um pouco mais para o início da década de 70, as cirurgias de apêndice foram exageradas, mas o certo é que não se sabe  se o paciente ou os pacientes estavam mesmo precisando de passar por estas cirurgias de apêndice.  Se uma pessoa adoecia, era logo levada ao hospital para a retirada do apêndice, do contrário poderia ser tarde para o paciente ser socorrido.

crayonstock.com

Claro que não sou médico, não tenho nenhum conhecimento no que diz respeito a tratamentos de saúde, mas na minha opinião, muitos dos pacientes que foram cirurgiados, não chegaram a fazer exames para a comprovação de que eles estavam mesmo com o apêndice inflamado, e tinha que ser logo feito a cirurgia.

Lá na minha casa, de 8 irmãs minhas, 2 foram cirurgiadas do apêndice, mas não ficou por aí, o meu pai também precisava desta tal cirurgia, e o que aconteceu, ele  não permitiu passar pelos cortes de um esculápio, e mesmo evitando, viveu mais de 40 anos após ter sido  verbalmente diagnosticado uma inflamação no apêndice, e só faleceu em 2011, aos 89 anos e 2 meses, e sem dúvida, não estava com problema no apêndice, já que ficou bom sem precisar ser cirugiado.

Como leigo que sou  em relação à medicina, acho que é muito difícil existir epidemia de apendicite, e se analisarmos com cuidado, naquelas décadas, muitos pacientes foram cortados na base da adivinhação, sem nenhum exame que comprovasse o problema inflamatório do apêndice, quando na verdade era outro tipo de enfermidade, e como estava sobre medicamentos antibióticos, tiveram a sorte de serem curados, vez que o antibióticos é um dos medicamentos mais apropriados para resolver problemas inflamatórios.

Também naqueles idos, os hospitais de Mossoró e de outros Estados do Brasil não dispunham de aparelhos para tais fins, e a medicina ainda caminhava muito lenta, e para piorar ainda mais a vida desses profissionais, poucos eram os que tinham condições de participarem de  congressos fora do Brasil, no intuito de uma espécie de reciclagem. Nos dias de hoje, e sempre terá pessoas necessitando de retirarem os seus apêndices, mas lógico que são casos muito isolados.

No meu entender, naquelas décadas, muitos foram cortados, mas acho que não foram feitos exames comprobatórios, e tudo foi resolvido na base da adivinhação.  


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EXTRA - NOTA À SOCIEDADE E À IMPRENSA


A Diretoria da Fundação Vingt-un Rosado, instituição que mantém a Coleção Mossoroense, diante das condições de extrema dificuldade de funcionamento e falta de apoio a esta entidade cultural nos últimos tempos, vem por meio desta, informar a sociedade mossoroense em geral, em especial ao meio literário do Rio Grande do Norte, que em reunião no dia 19 de maio de 2015 resolveu:

1 - Suspender as atividades da Fundação Vingt-un Rosado por tempo indeterminado;

2 - Dispensar seus funcionários;

3 - Consultar a Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte e outros locais sobre a possibilidade de guarda do acervo particular de Vingt-un Rosado;

4 - Visita ao Museu do Sertão onde se encontra cerca de 90% dos exemplares da Coleção Mossoroense para verificar a situação atual do acervo;

5 - Venda dos equipamentos que compõem a sua gráfica para custear algumas das dívidas existentes.

Mossoró - RN, 20 de maio de 2015.
Jerônimo Dix-sept Rosado Maia Sobrinho
Diretor Executivo da Fundação Vingt-un Rosado.

Fonte: facebook


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