quinta-feira, 27 de agosto de 2015

LAMPIÃO E MARIA BONITA

Por: José Mendes Pereira 

É lamentável que ainda existem pessoas que se manipulam por qualquer informação, principalmente sobre a não acontecida morte do rei Lampião e a sua amada rainha Maria Bonita, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, na madrugada de 28 de julho de 1938. 

http://lampiaoaceso.blogspot.com

Homens inteligentes, sábios, donos de grandes conhecimentos sobre o movimento social dos cangaceiros, como os escritores: Jack Cerqueira, José Alves Sobrinho e o saudoso fotógrafo José Geraldo Aguiar.

Não tenho grande conhecimento sobre o cangaço, apenas me divirto com esta fascinante literatura, mas não sou tão leigo assim, aceitar que estas duas fotos não são as cabeças de Lampião e Maria Bonita.

http://lampiaoaceso.blogspot.com

Para isso, não será necessário ser profundo conhecedor, basta comparar as duas fotos com fotos do casal de cangaceiros quando era vivo. Com isso, cabe a pergunta: Por que ainda não foi feito o exame de DNA do cadáver, que segundo o fotógrafo José Geraldo Aguiar afirmou em seu livro, que Lampião morreu no Estado de Minas Gerais?

A ossada existe, e fazendo o exame de DNA, tirará a dúvida que a nação brasileira tem sobre a não acontecida morte do cangaceiro Lampião.

Quem pederia este exame? A família de Lampião, principalmente a sua neta, Vera Ferreira, que com a comprovação que é realmente os restos mortais de Lampião, faria a transferência do seu cadáve para fazer um sepultamento na sua terra natal.

Afirmar em livros que Lampião escapou da chacina de Angico, nada mais é do que contrariar e prejudicar todos os trabalhos que os outros fizeram durante longos anos, com amor, com dificuldades nas caatingas, subindo serras e mais serras, noites sem dormirem, talvez até levando consigo boias-frias, a ausência de água potável, arriscando os perigos que os serrados oferecem, enfrentando pessoas mal educadas, que muitas vezes negam informações, fazendeiros que por uma razão qualquer, não deixam os pesquisadores entrarem em suas propriedades.

Dizem que dinheiro tem uma cruz, e é imagem do cão. Nunca se viu uma cruz impressa numa cédula, quer seja cruzeiro, cruzado, real...  Quem quiser ver Satanás, esteja liso. Aí não há dúvida, o verá de todas as formas.

Fazendo os seus livros com pesquisas fantasiadas, cairá dinheiro, e poderá ter um bom lucro com histórias inventadas, fundidas nas fundições "do que eu quero é dinheiro e mais nada".   A verdade ficará para depois.

Quantos pesquisadores levam a vida envolvidos neste estudo, desprezando seus familiares por alguns dias, apanhando datas, reconhecendo cangaceiros em fotografias, levando porradas de ignorantes quando são solicitados uma informação? 

Outros não saem para lugar nenhum, apenas registram em livros o que ouviram dizer sobre o cangaço, "que fulano me disse que sicrano lhe falou, que Lampião e seu bando era assim, assado". 

Vamos deixar que estas pessoas responsáveis pela literatura lampiônica montem-na, não vamos mais colocar ingredientes que não são necessários em determinados fato que aconteceram durante a existência do cangaço nordestino. 

Nunca foi tão fácil escrever um livro de acordo com os acontecimentos, mas com mentiras, basta dormir, ao acordar, o livrinho está todo prontinho para quem quiser o ler. Não vamos desmoralizar a Empresa   de Cangaceiros lampiônica & companhia com fatos que não aconteceram.

Quem quiser se opor ao que escrevi, tem toda liberdade e será respeitada a sua opinião.

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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