quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O discípulo e o mestre

 

Certa vez, um discípulo do mestre Confúcio perguntou-lhe:

- Mestre, se alguém me fizer o Mal, devo eu pagar este Mal com o Bem?

Confúcio respondeu-lhe:

- Jamais faça isto. O Bem se paga com o Bem, e o Mal com justiça. Porque se você pagar o Mal com o Bem, com que você irá pagar o Bem se alguém lhe fizer o Bem? Guarde sempre isto na sua lembrança. O Bem se paga com o Bem, e o Mal com justiça.

http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Como vendedor, sou péssimo

Por: José Mendes Pereira
José Mendes Pereira

Admiro bastante o vendedor, seja ele quem for. Chega, pede licença, senta-se, e ali começa expor o seu produto, as vantagens, para que serve, a durabilidade, a importância, o valor, e com essas explicações, minutos depois está vendendo à vista ou a prazo. Faz a nota, entrega os boletos, ou recebe o dinheiro, e se manda para ludibriar outro ali na frente, só com o seu jeito de conversar. 

Eu nunca soube vender nada. Se for preciso ganhar dinheiro como vendedor, com certeza irei passar fome, e muita fome, porque não nasci para isto.

Nos anos oitenta, eu já era funcionário público estadual, mas, como a inflação não deixava ninguém ir mais além, fui obrigado sair vendendo fotos para túmulos, principalmente para familiares que havia perdidos os seus ente queridos.


johnnoblogger.blogspot.com 

Em frente à casa em que eu morava, aliás, reside, porque quem saiu de lá fui eu, um senhor de nome Ivan, sendo que este leva a vida nesse ramo, de vender fotos para túmulos, e além destes, também vende pratos para inserir fotos de crianças... 

Sabendo que eu andava enfrentando dificuldades financeiras, o Ivan perguntou-me se eu interessava vender fotos de túmulos, afirmando-me que eu ganharia 20% em cada foto vendida. E a partir daquele momento, eu já me considerava um vendedor de fotos para túmulos.

Antes de tudo, o Ivan deu-me uma aula sobre  vendas, como eu deveria procurar os meus futuros clientes, como eu tinha que usar papos e mais papos, para conseguir convencer o futuro freguês, pelo menos naquele momento.

www.ebolsas.com.br 

Terminada a aula, recebi das suas mãos uma parta tipo 007, com talões, canetas, lápis, formulários para preenchimentos dos pedidos..., aliás, um  mostruário completo, para que eu apresentasse aos futuros interessados. 

Quando eu recebi a pasta, fiquei tão feliz, que até me considerava o verdadeiro 007, dos antigos filme de espionagens do James Bond.

Mas na verdade, todo mundo quer ser vendedor, mas a profissão não quer ninguém, isto é, vendedor já nasce para aquilo. Nem todos têm esta habilidade para enganar o cliente.

Foram 16 dias tentando vender esta mercadoria, mas, infelizmente não vendi uma foto sequer. Abandonei a profissão muito antes de começar, já que eu não cheguei a vender nada, com certeza eu nem comecei.

Depois eu me pus a imaginar. Eu não tinha interesse de vender fotos, mas sim, andar pelas ruas de Mossoró imitando o  James Bond - o famoso "007", com aquela linda pasta em uma das mãos. E adeus fotos! 

Minhas Simples Histórias 

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro. 

Fonte: 

http://minhasimpleshistorias.blogspot.com 

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Como vendedor, sou péssimo

Por: José Mendes Pereira
José Mendes Pereira
Admiro bastante o vendedor, seja ele quem for. Chega, pede licença, senta-se, e ali começa expor o seu produto, as vantagens, para que serve, a durabilidade, a importância, o valor, e com essas explicações, minutos depois está vendendo à vista ou a prazo. Faz a nota, entrega os boletos, ou recebe o dinheiro, e se manda para ludibriar outro ali na frente, só com o seu jeito de conversar. 

Eu nunca soube vender nada. Se for preciso ganhar dinheiro como vendedor, com certeza irei passar fome, e muita fome, porque não nasci para isto.


Nos anos oitenta eu já era funcionário público estadual, mas como a inflação não deixava ninguém ir mais além fui obrigado sair vendendo fotos para túmulos, principalmente para familiares que havia perdidos os seus ente queridos.

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Em frente a casa em que eu morava residia, aliás, reside, porque quem saiu de lá fui eu, um senhor de nome Ivan, sendo que este leva a vida nesse ramo, de vender fotos para túmulos, e além destes, também vende pratos para inserir fotos de crianças...

Sabendo que eu andava enfrentando dificuldades financeiras, o Ivan perguntou-me se eu interessava vender fotos de túmulos, afirmando-me que eu ganharia 20% em cada foto vendida. E a partir daquele momento, eu já me considerava um vendedor de fotos para túmulos.

Antes de tudo, o Ivan deu-me uma aula sobre  vendas, como eu deveria procurar os meus futuros clientes, como eu tinha que usar papos e mais papos para conseguir convencer o futuro freguês, pelo menos naquele momento.


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Terminada a aula, recebi das suas mãos uma parta tipo 007, com talões, canetas, lápis, formulários para preenchimentos dos pedidos..., aliás, um  mostruário completo, para que eu apresentasse aos futuros interessados. 

Quando eu recebi a pasta, fiquei tão feliz, que até me considerava o verdadeiro 007, dos antigos filme de espionagens do James Bond.

Mas na verdade, todo mundo quer ser vendedor, mas a profissão não quer ninguém, isto é, vendedor já nasce para aquilo. Nem todos têm esta habilidade para enganar o cliente. 

Foram 16 dias tentando vender esta mercadoria, mas, infelizmente não vendi uma foto sequer. Abandonei a profissão muito antes de começar, já que eu não cheguei a vender nada, com certeza eu nem comecei.

Depois eu me pus a imaginar. Eu não tinha interesse de vender fotos, mas sim, andar pelas ruas de Mossoró imitando o  James Bond - o famoso "007", com aquela linda pasta em uma das mãos. E adeus fotos!

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É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citado a fonte e o autor.

Fonte:
http://minhasimpleshistorias.blogspot.com

Autor:
José Mendes Pereira

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