quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

BÁRBARA DE MEDEIROS CONVIDA. EU TAMBÉM!

Por Honório de Medeiros

Caros amigos:

Minha Bárbara de Medeiros vai fazer 17 anos. E, no dia do seu aniversário, lança seu segundo livro. Este pai orgulhoso convida os amigos para o lançamento. Será na Saraiva do Midway, dia 27 de fevereiro, às 18 horas. Plena sexta, um dia lindo. Estaremos lá lhes esperando.

Honório de Medeiros

http://honoriodemedeiros.blogspot.com.br/2015/02/barbara-de-medeiros-convida-eu-tambem.html

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

MARIA BONITA TRAÍA LAMPIÃO?

Por: José Mendes Pereira

Eu não tenho autoridade para falar com firmeza sobre "Cangaço", e nem tão pouco sobre as aventuras de  Maria Bonita, mas sobre a sua dignidade de mulher honesta, parceira do rei do cangaço, não tenho dúvida, apesar de viver numa vida de horrores, Maria  preservava o seu nome, a sua honra.
  
Maria entrou para o cangaço quando se apaixonou por Lampião, e a partir daí, deixou a paixão de lado e passou a amá-lo, a respeitá-lo, a considerá-lo, como sendo o seu companheiro até a morte, como qualquer outra mulher.

Uma das justificativas que Maria Bonita não traía Lampião é: quando Cristina traiu o cangaceiro Português com Jitirana, Maria Bonita foi a primeira a dizer que ela deveria ser morta, e não o Jitirana, como havia sido marcado para morrer pelo traído, que contratou o cangaceiro Catingueira para assassiná-lo. Claro que Cristina não foi logo morta, mas dias depois foi assassinada pelos seus próprios companheiros, com ordem de Lampião, quando forjou a sua devolução a seus familiares, e que quando os cangaceiros a levavam para seus parentes, ela foi cruelmente assassinada por eles no meio do mato. 

O Dr. Ivanildo Alves da Silveira que com certeza pesquisou,  tem sua opinião, e o leitor poderá ler em "AS MULHERES QUE TRAÍRAM SEUS COMPANHEIROS", http://www.orkut.com/
CommMsgstid=5573518858067542110&cmm=624939&hl=pt-BR 

Palavras do Dr. Ivanildo


"- Essa estória de que Maria traiu Lampião eu não acredito. Creio, que trata-se de mais uma criação das lendas que envolvem o Rei do cangaço. Sobre esse fato, não existem provas robustas e contundentes sobre a veracidade do mesmo, como existiu nos demais casos de traição".

A literatura Lampiônica tem sido um dos mais  perfeitos trabalhos feito por quem saiu e continua saindo nas caatingas, nas casas dos remanescentes do cangaço, passando fome e sede, não por não ter condições financeiras, ao contrário, quem sai à procura de fatos nos cerrados, com certeza vive muito bem, mas devido as dificuldades existentes durante as suas pesquisas; no subir cerras, dercer cerras, pernoitar nas caatingas, dormir sobre os lajedos, desprovido de teto, tudo isso causa enfado, fome e sede. 

Não vamos denegrir a imagem de Maria Bonita. Deixa a nossa rainha em paz. Honesta, amada e amante de Lampião. Deixa os pesquisadores organizaram a literatura lampiônica. Não vamos criar fatos inexistentes, só pelo prazer de contrariar o que já foi registrado. Deixa Lampião morto lá na Grota de Angico, e não mais afirmar que ele escapou da chacina e morreu em outro Estado. 

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

domingo, 8 de fevereiro de 2015

SORVETERIA SUÍÇA EM MOSSORÓ

Por José Mendes Pereira
A Sorveteria Suíça funcionava nos fundos do Cine Pax

Nos anos 60, 70, 80 e se estendendo aos anos 90, estabelecida à Rua José de Alencar, esquina com a Rua Alfredo Fernandes, no prédio do CINE PAX, no centro da cidade de Mossoró, a “Sorveteria Suíça” prestou os seus serviços aos transeuntes, comerciantes e comerciários de Mossoró. 

Cruzamento da Rua Alfredo Fernandes com a José de Alencar - Mossoró - Aqui funcionava a "Sorveteria Suíça" nos fundo do prédio do Cine Pax - Foto de José Mendes Pereira em 08 de Fevereiro de 2015

Mas ela não só dispunha de sorvetes, ainda vendia refrigerantes, bolos, pudins e outros mais. A “Sorveteria Suíça” era de propriedade da família “Pinto” (Jorge Pinto) que era e continua sendo proprietária do cine PAX. 

Dr. Álber Nóbrega - www.givva.com.br

Posteriormente a "Sorveteria Suíça" passou a ser administrada pelo Dr. Álber Nóbrega, que era casado com Rosa Pinto (in memoriam), uma das filhas do empresário Jorge Pinto, a qual eu tive a honra de trabalhar com ela na Escola Estadual José Martins de Vasconcelos, sendo supervisora, e posteriormente passou a ser diretora da instituição.

http://eejmvasconcelos.blogspot.com

Durante os longos anos que a “Sorveteria Suíça” funcionou adquiriu uma boa freguesia, devido ao bom atendimento que ela mantinha aos seus fregueses, e me Lembro muito bem que eu fui um dos seus fregueses, e apesar de não ser um dos que gastava muito, mas o pouco que eu deixava de lucros na Sorveteria, com certeza, serviu para uma finalidade qualquer.

Um dos empregados da “Sorveteria Suíça” era um senhor conhecido por apenas seu Chico (possivelmente pelo o apelido, entendemos que o seu nome verdadeiro era Francisco); tinha uma estatura baixa, magrinho, de cor clara, prestativo, educadíssimo, e sempre estava com a camisa passada.

Os funcionários não passavam de 4 pessoas, mas, apesar da simplicidade do ambiente e dos que ali atendiam os fregueses, fazia gosto se sentar naquelas cadeiras altas, e ficar aguardando o sorvete solicitado, ou até mesmo um lanche bem reforçado ou um cafezinho.

A “Sorveteria Suíça” permaneceu por muitos anos naquele local, mas como o tempo muda, lógico que se ele muda, as coisas, as pessoas também vão mudando, e muitas vezes, mudam de lugar e de profissão. E assim a “Sorveteria Suíça” desapareceu do centro da cidade de Mossoró. Aliás, nunca mais funcionou em lugar nenhum.


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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

VIRGÍNIO FORTUNATO DA SILVA O CANGACEIRO MODERNO

Por José Mendes Pereira
Virgínio é o nº 2, e está ao lado de Lampião 

Virgínio Fortunato da Silva era alcunhado na "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia" por Moderno. Segundo alguns pesquisadores, ele havia nascido no Estado do Rio Grande do Norte, no ano de 1903, e foi assassinado aos 33 anos de idade, no ano de 1936. Há quem diga que o cangaceiro Moderno era da cidade de Alexandria. Mas esta afirmativa ainda não foi comprovada por muitos estudiosos do cangaço. Era conhecido como o "capador oficial" do bando de cangaceiros do seu cunhado Virgulino Ferreira da Silva - o Lampião.

Foi casado com Durvinha, e com ela teve dois filhos. Foi comandante de seu próprio grupo de cangaceiros, que tinha ramificação com a empresa de cangaceiros de Lampião. Integrado. Era companheiro da cangaceira Durvalina, e após sua morte, ela passou a viver com o cangaceiro Moreno, que antes era seu comandado. Durvinha faleceu no ano de 2008, e o seu companheiro Moreno faleceu em 2010. 

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

CAFÉ DO MANÉ CAPÉ

Por José Mendes Pereira
www.guiarestauranteseleto.com.br

O café ou bar do Mané Capé funcionava na esquina da Rua Alfredo Fernandes com a Rua José de Alencar, mesmo no centro da cidade de Mossoró, onde hoje funciona as Lojas Riachuelo.

Noutros tempos os pequenos bares e cafés eram pontos certos para conversas fiadas, quando muitos levavam as suas fofocas para distribuírem com outros, que também faziam parte das galhofas contra alguém, e geralmente, as conversas eram em torno  dos mais variados assuntos, principalmente sobre homens traídos, homens metidos a afeminados, ou até mesmo de moças faladas em relação à sua virgindade.

Algumas fofocas eram de grandes importâncias, e muitos fofoqueiros não queriam presenciar aqueles comentários, temendo uma chamada na delegacia, para provar o que ele  ouvira, ou ele mesmo era o principal dono da fofoca.

Outras fofocas eram apenas calúnias que as pessoas não acreditavam, mas ficavam na dúvida e se perguntando: - Será que é verdade o que me falaram sobre fulano ou sicrano?

paduacampos.com.br

Com o avanço da cidade os cafés e bares foram perdendo um pouco os fregueses, devido os mais sofisticados restaurantes e shopping que foram aparecendo. Hoje quase não se ver gente que costumava frequentar esses antigos ambientes em Mossoró, e acredito que em todas as cidades brasileiras, este movimento de pessoas em bares, diminuiu muito.

O café do Mané Capé era um desses que no meio daquela gente, surgiam vários assuntos, mas que ele não era o responsável pela fofoca, apenas as ouvia, pois o seu maior interesse era vender o seu peixe, como por exemplo: cafés, bolos, pães, coxinhas, refrigerantes, cervejas, conhaques,  e principalmente, a mais solicitada de todas em um bar, a pinga (cachaça). 
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