quarta-feira, 3 de julho de 2013

Rádios que pertenceram a Dona Chiquinha Duarte

Por: José Mendes Pereira
Foto: ESTE RÁDIO PERTENCEU À DONA CHIQUINHA DUARTE, A PRIMEIRA MOTORISTA DE MOSSORÓ.

Ela fez doação ao meu irmão Antonio Mendes Pereira antes da sua morte.
 Rádio marca Montreal  - A caixa é de fabricação de madeira coberto com napa

Estes dois rádios AMs os quais funcionam normalmente, ou até mesmo   melhor do que os rádios fabricados nos dias de hoje, pertenceram à Francisca Rodrigues Duarte - dona Chiquinha Duarte, 

Dona Chiquinha Duarte
 Dona Chiquinha Duarte - Proprietária da Fazenda Barrinha

proprietária da Fazenda Barrinha, sendo esta a primeira motorista de Mossoró e madrasta de Manoel Duarte,

 Manoel Duarte Ferreira - o homem que matou o cangaceiro Colchete

o matador do cangaceiro Colchete, e ali mesmo ainda deixou o cangaceiro Jararaca baleado.

Foto: ESTE RÁDIO PERTENCEU À DONA CHIQUINHA DUARTE, A PRIMEIRA MOTORISTA DE MOSSORÓ.

Ela fez doação ao meu irmão Antonio Mendes Pereira antes da sua morte.
Marca SPICA - Ele é vestido com uma capa de couro

Estes rádios foram doados por ela a Antonio Mendes Pereira, meu irmão, antes da sua morte. O motivo da doação ao meu irmão foi devido a grande aproximação que meus pais 

Pedro Nél PereiraAntonia Mendes Pereira
Pedro Nél Pereira e Antonia Mendes Pereira

Pedro Nél Pereira, Antonia Mendes Pereira e nós, filhos, tínhamos com ela. Como meu irmão é zeloso os rádios continuam em perfeito estado de conservação.

O meu avô Manoel Francisco Pereira fora morador do casal de fazendeiro por muitos anos. Logo que o meu pai se casou continuou sendo seu morador,  mas em local diferente.

Chico Duarte
 Chico Duarte - esposo de dona Chiquinha e pai de Manoel Duarte

Com a morte de Chico Duarte, esposo de dona Chiquinha Duarte, as terras foram divididas com os herdeiros, sendo que o meu pai passou a ser morador de Manoel Duarte, mas permanecendo na mesma casa. 

Do casal eu tenho em meu poder: Uma balança romana e uma balança de pesos. Isto é, balança grande com dois pratos. Mas foram doadas por ela ao meu pai.

A única herança que dona Chiquinha Duarte me deu foram os estudos, quando me trouxe para Mossoró, para estudar na Casa de Menores Mário Negócio, órgão do governo, e lá eu morei oito anos como interno.


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O ex-assaltante Pedro Rocha

Por: José Mendes Pereira
José Mendes Pereira

Ninguém sabe explicar porque algumas pessoas mudam seus comportamentos de repente. Somente Deus sabe e tem esta explicação.

Fui vizinho do ex-assaltante Pedro Rocha. Apesar de ter sido um homem fora-da-lei era uma pessoa excelente. Digo era porque atualmente Pedro Rocha se encontra sem condições de falar, de agir, de guiar a sua própria vida. 

Pedro Rocha era ex-comparsa do então já falecido Valdetário Carneiro, e o conheci ainda adolescente, quando nós morávamos na mesma quadra, no bairro Santo Antonio. Ele na Rua 6 de janeiro e eu na Rua Tavares de Lira.

 
Valdetário Carneiro - homem de coragem

Pedro Rocha era um jovem recheado de generosidade, pessoa que gostava muito de prestar favores a todos aqueles que residiam naquele bairro. 

No final dos anos 70 ele trabalhava em uma Cantina de propriedade de um cunhado meu, e lá, na Cantina, Pedro Rocha jamais decepcionou o proprietário. 

Fazia todas as entregas da Cantina, grades de cerveja, botijão de gás, feiras... recebia dinheiro, ia ao banco fazer depósitos, pagamentos aos fornecedores; fazia cobranças aos devedores, e jamais ele faltou com a sua responsabilidade, apesar de já ser um dos menores visado pela polícia.

Geralmente à tardinha, na calçada da Cantina, ele, o Macaquinho, como era chamado, e eu, jogávamos porrinha, isto é jogo feito com palitos de fósforos. 

Pedro Rocha só se tornou profissional em assaltos depois que deixou a Cantina, e a partir  daí,  iniciou sua carreira de assaltante, juntando-se a outros delinquentes mais experientes.  

Segundo o meu cunhado falou-me que Pedro Rocha atualmente está bastante doente, de fala meio tropa, como se diz. E mesmo que quisesse voltar a antiga vida, não tem condições, pois está muito debilitado.

Pedro Rocha está arrependido da boa vida que a jogou fora; hoje está livre das grades, mas preso pela consciência;  pobre, sem dinheiro, sem saúde e decepcionado consigo mesmo, e
 não pode sair de Mossoró para lugar nenhum, segundo ordens judicial.

Se você quiser ler a entrevista que Pedro Rocha cedeu ao repórter do jornal O mossoroense clique neste link:

http://www2.uol.com.br/omossoroense/140805/policia.htm


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