segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Tiro de Guerra de Mossoró - Parte IV

Por: José Mendes Pereira

Meu amigo e irmão Raimundo Feliciano:

Mais uma brincadeira feita no Tiro de Guerra de Mossoró, você foi escalado para ficar detido, limpando janelas, portas, banheiros, quadra... do TG.

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Naquele dia, pela manhã, antes de assistirmos no salão, as aulas dadas pelos sargentos,  você, Melquíades e outros mais, levaram o velho e desmoronado carro do atirador Juca, empurrando-o até a Estação de Trem, que na época ainda fazia parte da Ferroviária.

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Vocês saíram o empurrando até a Estação de Trem, deixando-o em um lugar que de lá do Tiro de Guerra não dava para vê-lo.

Assim que as aulas no salão terminaram o Juca saiu em busca de onde tinha deixado o seu carro, e não o encontrou, voltando às pressas para o TG, comunicando aos sargentos que alguns dos seus atiradores tinham escondido o seu automóvel.


Mas como em todos os lugares existem pessoas que gostam de dedurar as outras, alguém os entregou ao sargento Moura, que de imediato ordenou que você, Melquíades e outros teriam que permanecer no Tiro de Guerra para pagarem pelos seus erros.

O Juca tinha razão. Mesmo que o seu automóvel era velhinho, mas era dele.

Falando no atirador Juca, em 1973 eu me encontrava de férias da Editora Comercial, e fui trabalhar no Cais de Areia Branca, isto é, como ajudante de Heronildes Albano de Sousa, meu concunhado, que fazia forros em tetos, e lá no Cais, encontrei-me com o Juca (atirador), que era funcionário da Termisa, nos dias de hoje, CODERN.

Passado alguns anos, visitando o Cemitério São Sebastião em Mossoró, deparei-me com o túmulo do Juca, que até então eu não sabia que ele havia falecido.

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Fonte:
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Autor:
José Mendes Pereira

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