quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Tenente Clodoaldo de Castro Meira - um delegado de moral

Por: José Mendes Pereira
Tenente Clodoaldo - Fonte da foto: http://jotamaria-pcmossoro.blogspot.com.br

Segundo Jota Maria do blog: jotamaria-pcmossoro.blogspot.com.br o Tenente Clodoaldo era natural de parelhas no Estado do Rio Grande do Norte. Nascido a 14 de Agosto de 1918, e era filho de  José Perventino de Castro e de Úrsula Florinda de Castro. Ingressou na Polícia Militar em 12 de novembro de 1937. Foi delegado de  polícia de Mossoró, nas administrações estaduais nos governos de Dinarte Mariz, Aluízio Alves e o monsenhor Walfredo Gurgel. ganhar dinheiro no facebook

O Tenente Clodoaldo foi um dos delegados de Mossoró que durante o seu período como xerife, Mossoró tinha respeito. Não admitia que sujeito nenhum desmoralizasse a sua administração, e para conservar a sua autoridade sobre Mossoró, mantinha grupos de policiais rondando nos bairros e nas periferias da cidade.

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O tenente Clodoaldo foi odiado por alguns que tentavam de toda forma diminuir a sua autoridade. Mas também foi elogiado por muitos que apoiavam a sua maneira de moralizar esta cidade.

Nos anos sessenta eu ainda era interno da Casa de Menores Mário Negócio, e no dia em que isto aconteceu eu fui incumbido pela diretora desta para ir até a cadeia pública, onde hoje funciona o Museu Municipal de Mossoró, levando comigo uma espécie de telegrama, para que o delegado de Mossoró, o tenente Clodoaldo autorizasse o envio através de 

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do seu Rádio Amador para ser enviado ao Dr. Xavier, em Natal, sendo este secretário do SAM – Serviço de Assistência ao Menor, hoje, FEBEM. 

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Naquela época o uso telefônico era caríssimo, e muitas empresas  e órgãos do governo usavam mais o sistema de “Rádio amador”, que o custo era apenas o pagamento anual dos direitos de funcionamento. 

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Ao chegar à cadeia fui encaminhado até à sala do delegado através de um policial que se encontrava como sentinela, dizendo-me que eu teria que pegar uma escada para chegar até à presença  do xerife.

Eu nunca tinha entrado naquele prédio. E assim que me deparei com a dita escada, tomei rumo à sala administrativa. Como eu nunca tinha visto de perto portas de salas de xerifes, ao empurrá-las, soltei-as de vez. E nesse momento o Tenente Clodoaldo  vinha me acompanhando, recebendo uma forte pancada no peito e atingindo também o seu nariz.

Recebi uma bronca do delegado, chamando-me de todos os nomes horríveis que um delegado possa dizer contra alguém.

Tentei me defender de todas as formas, dizendo-lhe que eu não sabia que ele vinha seguindo os meus passos. Mas as minhas explicações não foram suficientes para convencerem o carrasco, famoso, delegado e Tenente Clodoaldo de Castro Meira.

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Autor:
José Mendes Pereira

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